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AAUI - Associação Académica da Universidade Internacional - Lisboa


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1ºANO-Economia Política

Economia

Definições
A economia é o estudo de como as pessoas e as sociedades acabam por escolher, com ou sem utilização da moeda, a aplicação de recursos escassos, que podem ter usos alternativos, para produzir variados bens e distribuir esses bens para consumo, actual ou futuro, entre as várias pessoas ou grupos sociais
A economia analisa os custos e os benefícios resultantes do aperfeiçoamento dos modelos de repartição de recursos.
A economia analisa as tendências dos preços, da produção, do desemprego e do comércio externo.
A economia é o estudo do comércio entre países. Ajuda a explicar porque os países exportam uns bens e importam outros, analisando o efeito da imposição de barreiras económicas nas fronteiras nacionais.
A economia é o estudo do dinheiro, da banca, do capital e da riqueza.
A economia estuda como os indivíduos decidem usar os recursos produtivos escassos ou limitados (trabalho, equipamentos, conhecimento tecnológico), para produzir diversas mercadorias (cereais, casacos, etc.) e distribuir esses bens para consumo.
Macro-Economia
- Estuda o funcionamento da economia como um todo
- Examina como são determinados o nível e o crescimento do produto
- Analisa a inflação e o desemprego
- Indaga a oferta total da moeda e investiga a razão porque certos países prosperam enquanto outros estagnam
Micro-Economia
- Estuda o comportamento das indústrias, das empresas e das famílias
- Estuda como são fixados os preços (da terra, do trabalho, do capital ou seja dos factores da produção “Inputs”)
- Analisa as forças e fraquezas do mecanismo do mercado
Lei da Escassez
A escassez é um facto central na economia de só existir um montante finito de recursos humanos e não-humanos que a melhor tecnologia é capaz de utilizar de modo a produzir-se um montante máximo limitado de cada bem económico.
A lei da escassez diz que os bens são escassos porque não há recursos suficientes para produzir todos os bens que as pessoas desejam consumir. Porque os recursos são limitados, temos que estudar como a sociedade escolhe no menu de bens e serviços, como as diferentes mercadorias são produzidas e lhes é atribuído um preço e quem consegue consumir os bens que a sociedade produz.
Tipos de Economias
Economia Dirigida (Exemplo: URSS)
O Governo toma todas as decisões acerca da produção e da repartição. Pode possuir uma parte importante dos meios de produção (terra e capital). Possui e dirige actividade das empresas na maior parte dos ramos de actividade. Decide como a produção da sociedade deve ser subsidiada entre os diversos bens e serviços.
Economia de Mercado (Exemplo: USA)
Os indivíduos e as empresas privadas tomam as decisões acerca da produção e do consumo. Um sistema de preços, de mercado, de lucros e de prejuízo, de incentivos e recompensas determinam O QUÊ, COMO e PARA QUEM.
- As empresas produzem as mercadorias que geram elevados lucros (O QUÊ)
- Com técnicas de produção que são as menos dispendiosas (O COMO)
- O consumo é determinado pelas decisões individuais sobre como despender os salários gerados pelo trabalho (O PARA QUEM)

Economia Mista (Exemplo: Europa)
As regras das economias de mercado e dirigidas misturam-se.
Eficiência
Significa ausência de desperdício, os recursos da economia são utilizados tão bem quanto é possível para satisfazer as necessidades e desejos dos indivíduos.
Custo de Oportunidade
Tomar uma decisão num mundo de escassez obriga-nos a prescindir de alguma coisa, custa-nos de facto a oportunidade de fazer outra coisa. O valor do bem ou serviço de que se prescinde é designado por custo de oportunidade.
Comércio, Dinheiro e Capital
Numa economia industrial avançada encontramos sempre três aspectos distintos: Comércio, Dinheiro e Capital.
Comércio: Permite a troca de bens entre indivíduos e países.
Dinheiro: Proporciona a medida do valor económico das coisas. A sua gestão inadequada pelos bancos centrais pode levar à inflação ou depressão.
Capital: Os bens do capital potenciam o poder do trabalho humano, tornando-o num factor de produção muito mais eficiente. (Exemplo: Computadores)
Elementos Fundamentais da Oferta e da Procura
Mecanismo de Mercado
Com as mudanças dos gostos das pessoas e com o desenvolvimento de novas tecnologias, os mercados registam essas alterações nos preços e nas quantidades dos factores produtivos e das produções
Através da variação dos preços e dos lucros, o mecanismo dos preços indica as modificações nos gostos, na tecnologia e na estrutura do comércio e, dessa forma, efectua o racionamento dos recursos disponíveis pelas utilizações alternativas.
A função da Procura
Existe uma relação definida entre o preço do mercado de um bem e a quantidade procurada desse bem, mantendo-se a restante constante. Esta relação entre o preço e a quantidade conseguida é designada de função da procura ou curva da procura
Lei da procura decrescente
Quando o preço de uma mercadoria aumenta (mantendo-se o restante constante), os compradores tendem a consumir menos dessa mercadoria. De forma similar, quando o preço baixa, mantendo-se o restante constante, aumenta a quantidade procurada.
A quantidade procurada tende a diminuir com o aumento dos preços por:
- Efeito substituição: substituído por bens similares
- Efeito rendimento: compra-se menos porque diminui o poder de compra
A função da Oferta
A função da oferta (e a curva da oferta) de um bem mostra a relação entre o seu preço de mercado e a quantidade dessa mercadoria que os produtores estão dispostos a produzir e a vender mantendo-se a restante constante.
Elasticidade da Procura e da Oferta
Elasticidade preço da procura
A lei da procura diz-nos que a quantidade procurada tende a variar inversamente ao preço. Se desejarmos saber qual a variação da quantidade procurada em resposta a uma variação de preço utilizamos a “elasticidade preço da procura” (ou simplesmente “elasticidade preço”) que quantifica a variação da quantidade procurada de um bem quando varia o seu preço.
A “elasticidade preço da procura” é a sensibilidade da quantidade procurada de um bem às variações do preço do bem, mantendo-se o restante constante.
ED = - (variação percentual na quantidade procurada/ variação percentual no preço)
Procura Elástica (em relação ao preço) -> variação quantidade > variação preço
Quando a uma variação de 1% no preço corresponde uma variação superior a 1% na quantidade procurada (ED > 1)
Procura Rígida (em relação ao preço) -> variação quantidade < variação preço
Quando a uma variação de 1% no preço corresponde uma variação inferior a 1% na quantidade procurada (ED < 1)
Procura Unitária (ED = 1)
Medição do Produto e do Rendimento Nacionais
Produto Nacional Bruto (PNB)
É igual à soma dos valores monetários de todos os bens de consumo e investimento, das compras do estado e das exportações líquidas para outros países.
Medição do Produto
Numa economia exercem-se três tipos de actividades
- Produção
- Despesa (bens e serviços produzidos)
- Distribuição do rendimento
A medição do produto tem pois três ópticas de medição.
Produção
PIB (Produto Interno Bruto) é o valor dos “bens e serviços finais” líquidos da sua componente importada, produzidos num país. Bens e serviços finais são aqueles que se destinam a ser consumidos, investidos ou exportados e não a ser consumidos na produção de outros produtos.
Outro método de calcular o PIB é através da soma do VAB – Valor Acrescentado Bruto – de cada produto. Para cada produto, considere-se os seus lucros e o custo de compra da matéria prima. O VAB é igual aos lucros, subtraindo o custo da matéria prima.
VAB = Lucros – Consumos Intermédios
Se ao PIB adicionarmos os rendimentos transferidos para o nosso país de factores de produção que os residentes possuem no estrangeiro e subtrairmos os rendimentos transferidos para outro país pelos não residentes (factores de produção) obtemos o PNB.
PNB = PIB + rendimentos transferidos para o país de factores de produção – rendimentos para outro país
Amortizações – quantificação do montante de capital que foi usado num ano (máquinas, fábricas e edifícios).
PIL (Produto Interno Líquido) = PIB – amortizações
PNL (Produto Nacional Líquido) = PNB – amortizações
Os produtos nacionais e internos, tanto líquidos como brutos, podem ser valorizados a custo de factores (cf) ou a preços de mercado (pm). O custo de factores inclui apenas a remuneração dos factores de produção. O produto a preços de mercado é igual produto a custo de factores acrescido dos impostos indirectos e diminuindo os subsídios.
PIBcf = somatório(VAB de cada produto)
O PIB, tal como as outras grandezas macroeconómicas, pode ser valorizado a preços correntes ou a preços constantes. O PIB é valorizado a preços correntes (PIB nominal) quando os bens e serviços produzidos em cada ano são valorizados a preços desse ano; é valorizado a preços constantes (PIB real) quando os bens e serviços produzidos nos diferentes anos são valorizados a preços de um mesmo ano.
Deflator do PIB
Deflator do PIB = PIBpcorr / PIBpconst
A variação anual do deflator é uma das medidas da inflação.
Despesa
A Despesa Interna (DI) é a despesa feita em bens e serviços finais produzidos internamente, tais como:
- Procura Interna
o Consumo Privado ( C )
o Consumo Público ( G ) pelo governo em educação, policiamento, etc.
o Investimento ( I )
- Procura Externa
o Exportações (Ex)
Como parte desta procura é satisfeita por importações ( Im ), tem-se que:
DI = C + G + I + Ex – Im = PIBpm
Rendimento
O VAB é valorizado a custo de factores pois os impostos indirectos e subsídios apenas afectam aquilo que o utilizador final paga e não o que o produtor recebe.
Do VAB uma parte é para salários, juros, rendas e lucro, logo:
PILcf = VAB – Amortizações
Rendimento disponível (particulares), Yd, é a parte do rendimento de que as famílias efectivamente dispõem:
Yd = PNLcf – lucros não distribuídos – T + TR + RE
T – impostos directos e contribuições para segurança social
TR – transferências recebidas do estado (pensões de reforma, abonos de família, etc.)
RE – Remessas de emigrantes, ou transferências líquidas recebidas do exterior
Balança Comercial
Balança Comercial (NX) = Ex – Im
Balança de Transações Correntes
Balança de Transacções Correntes (BTC) = Ex – Im + Rec
Rec = Recebimentos
Projecto: conjunto de actividades e tarefas específicas, não repetitivas, sequencialmente independentes, com determinado objectivo, para ser atingido dentro de determinadas especificações.
- Tempo de realização limitado (Datas de início e fim especificadas)
- Recursos limitados (trabalhadores, equipamentos)
- Financiamento limitado
As diferentes fases de um empreendimento
- Fase de preparação
o Identificação do projecto
o Selecção preliminar e definição do projecto
o Formulação do projecto
o Avaliação do projecto e decisão
- Fase de implementação
o Definição do projecto
o Proposta, negociação e contratação
o Planeamento do projecto
o Implementação do projecto
o Controle do projecto
- Fase de funcionamento
o Conclusão do projecto e início da actividade operativa
Critérios de gestão de um projecto: Qualidade, Custo e Tempo
Processo de gestão de projectos
- Organização específica != Estrutura organizativa da empresa
- Sistema contabilístico de apuramento de resultados globais de projecto
A função de gestão de projecto
- Coordenação das tarefas de planeamento, de implementação e de controle
- Optimização da distribuição de recursos às diferentes actividades do projecto
- Adaptação da estratégia e da estrutura organizacional à especificidade do projecto
Etapas de gestão de projectos
- Inicio do projecto
- Definição do sistema organizativo a adoptar pelo projecto
o Definição da forma organizativa a adoptar
o Delegação do gestor de projecto
o Constituição da equipa de projecto
o Definição da equipa de apoio ao projecto
- Desenvolvimento de uma estratégia de gestão de projectos
o Fixação do objectivo a atingir
o Listagem das tarefas de realização das actividades
o Definição do processo de realização das actividades
o Definição da sequência de tarefas e acontecimentos
o Atribuição de responsabilidades
o Estimação da duração das tarefas
- Planeamento da estrutura operacional do projecto
o O método Pert/Cpm
o A gestão do tempo
o A gestão dos recursos
o A gestão dos custos
- O controle da execução do projecto
o Definição do sistema de informação a adoptar pelo projecto (contabilidade e documentos)
o Comparação da execução física/financeira com a planeada
o Implementação de medidas de correcção dos desvios físicos/financeiros
- Conclusão e análise do sucesso do projecto
O sucesso na gestão de projectos
- Dentro do tempo disponível para a sua realização
- Dentro do orçamento previsto
- Dentro do nível de qualidade estabelecido
- Quando é aceite pelo cliente/utilizador
- Quando se verifica alterações mínimas aos objectivos preestabelecidos
- Quando se perturba ao mínimo a actividade principal da organização
- Quando não se altera a cultura organizacional da empresa
As principais falhas do cliente
- Não especificar devidamente os seus desejos ou necessidades ou mudá-los ao longo do projecto
- Não fornecer aos técnicos todos os dados do problema ou todas as especificações do projecto
- Utilizar o chefe de projecto como bode expiatório para iludir as próprias responsabilidades
- Tentar obter serviços ou prestações gratuitas
- Não acompanhar suficientemente de perto o desenrolar da acção
- Assustar-se ao aprofundar os problemas e tentar parar ou modificar o projecto em marcha
- Querer transferir os seus problemas ou as suas próprias decisões para o chefe de projecto
- Não definir correctamente quem é o verdadeiro cliente ou o seu representante autorizado
- Querer tomar decisões a um nível que não corresponde à importância das mesmas
As principais falhas do chefe de projecto
- Não compreender bem o problema do cliente ou adaptá-lo aos próprios gostos e conhecimentos
- Comprometer-se a alcançar objectivos irrealizáveis ou superiores às próprias capacidades
- Não ter os objectivos do projecto bem claros antes de começar
- Não identificar claramente o verdadeiro cliente
- Aceitar tratar de problemas importantes com um interlocutor de nível ou capacidade insuficientes
- Não formalizar convenientemente os objectivos e os acordos feitos com o cliente
- Aceitar, durante o curso do projecto, a alteração dos objectivos sem um processo formal de modificação dos limites
- Não planificar adequadamente a operação
- Não dominar convenientemente o tempo de dedicação e o consumo de recursos
Método Pert (Program Evaluation and Review Techique)
O elemento base – A actividade
- Representar o encadeamento das actividades
- As suas ligações de dependência
- Identificar as datas das actividades que são críticas e que podem impedir o seu início
Construção da rede Pert
- Colocar as actividades umas a seguir às outras
- Começar pelo fim (Última actividade) mas não é necessário
A fim de, com auxílio dos conhecimentos estatísticos, se poder transformar estas três estimativas de tempo numa única grandeza (tempo médio) é necessário optar por um tipo de distribuição.
Para o caso das actividades usuais num programa PERT é vulgar admitir que a distribuição dos tempos de ocorrência das actividades se faz de acordo com a lei Beta.
Recorde-se que a frequência de ocorrência de um fenómeno que segue a lei beta tem uma representação do seguinte tipo:
Em que:
- a – tempo optimista estimado para completar a actividade
- b – tempo que se pensa não ser em qualquer hipótese necessário ultrapassar para completar a actividade (tempo pessimista)
- m – tempo de duração provável da actividade
De acordo com a lei beta, o tempo médio de duração da actividade será obtido através da expressão:
Tij = (a+4m+b) / 6
O grau de incerteza é determinado numericamente pelo desvio padrão ou pela variância que, no caso da lei beta é obtido através da expressão:
Sigmaij = (b-a) / 6
Recorde-se que a variância é:
Sigmaij^2 = ((b-a)/6)^2
Probabilidade de um projecto acabar em X tempo -> P(Z)
Z = X-M / sigma
X, tempo pretendido
M, duração média
Sigma, variância
Para Z negativo, P(Z) = 1 – P(Z)
Análise Financeira
Balanço: regista o que uma pessoa, empresa, nação vale num determinado momento do tempo.
Activo: bens ou direitos com valor na posse da empresa
Passivo: dinheiro em dívida ou obrigações da empresa
Capital Próprio: situação liquida (capital social, reservas, etc)
Activo = Passivo + Capital Próprio
Capital Próprio = Activo – Passivo
Convenções Contabilisticas
- Quase todas as contas: são medidas pelos seus valores de transação ou custos históricos
o Equipamentos, Edifícios: entram no balanço pelo preço de compra
- Activo corrente: disponibilidades tais como:
o Existências (Stocks)
o Disponível (Moedas, Notas)
o Contas Bancárias
o Acções
Conversíveis em numerário dentro de um ano
- Activo Fixo: Equipamento, Edifícios
- Passivo
o Contas a pagar/empréstimos: valores devidos a terceiros em resultado da compra de bens ou da obtenção de dinheiro emprestado
o Obrigações emitidas: dívidas de longo prazo que circulam no mercado
o Capital próprio: capital pertencente aos sócios
- Amortização
o Montante total de amortização + valor residual = custo histórico (preço de compra)
o A amortização entra na contabilização dos custos anuais (mesmo que nenhum dinheiro saia da empresa)
o Exemplo:
equipamento amortizado de acordo com um período de vida de 10 anos: $150.000 -> $15.000/ano
edifício amortizado de acordo com um período de vida de 20 anos: $100.000 -> $5.000/ano
Total: $20.000/ano de amortizações
Da análise ao património de uma empresa resultam as seguintes considerações:
- estamos perante um registo de todos os elementos patrimoniais da empresa
À igualdade anterior chama-se Balanço. Em qualquer dos casos apresentados, o Balanço dá-nos a ideia de equilíbrio entre três grandezas – o Activo, o Passivo e o Capital Próprio.
O conceito de Balanço apresentado, reduzido a uma expressão matemática representativa de uma comparação entre o Activo e o Passivo, evidencia o respectivo Capital Próprio.
O Balanço também se pode identificar pelo documento ou mapa em que se expressa a comparação anterior, ou seja, é o quadro resumido do inventário, contento, sem pormenorizar, os valores que a empresa possui, as dívidas da empresa, e ainda evidencia o valor do património.





Balanço

Activo Fixo
Imobilizações Incorpóreas
Amortizações Acumuladas
Total das Imobilizações Incorpóreas

Imobilizações Corpóreas
Amortizações Acumuladas
Total Imobilizações Corpóreas

Investimentos Financeiros
Amortizações Acumuladas
Total dos Investimentos Financeiros A
-B
C = A-B

D
-E
F = D-E

G
-H
I = G-H
Imobilizado Total Bruto
Amortizações Acumuladas Totais
Activo Fixo Líquido J = A+D+G
K = -(B+E+H)
L = J-K+T

Activo Circulante e Total do Activo
Existências
Matérias e Mercadorias
Provisões p/ matérias e mercadorias
Produtos
Provisões produtos
Existências totais líquidas

Dívidas de terceiros a m/longo prazo
Provisões
Total de dívidas líquidas de terceiros m.l.p.

Dívidas de terceiros a c. Prazo
Clientes
Adiant. a forn. e por c/ compras
Estado e outros entes públicos
Outros devedores
Provisões
Total dívidas liq. terc. a c. prazo

Acréscimos e diferimentos
Títulos negociáveis
Provisões
Títulos negociáveis líquidos

Disponibilidades
M
N
O
P
Q = M + N + O + P

R
-S
T = R - S


U
V
W
X
-Y
Z = U + V + W + X - Y

A1
B1
-C1
D1 = B1 - C1

E1
Activo Circulante Líquido Total
Activo Total Líquido F1 = Q + T + Z + A1 + D1 + E1
G1 = F1 + L

Capital Próprio e Passivo
Capital Próprio
Capital Social
Reserva de reavaliação
Reservas diversas
Resultados transitados
Resultado líquido
Total capitais próprios

Provisões p/ riscos e encargos

Dívidas a terceiros a m/l prazo

Dívidas a terceiros a curto prazo
Débitos de financiamento
Fornecedores c/c
Adiant. de clientes e por c/vendas
E. o. e. públicos (TSU+IRS+IVA)
Estado e outros entes públicos (IRC)
Outros credores
Distribuição de resultados

Acréscimos e diferimentos

Total das dívidas a curto prazo
H1
I1
J1
K1
L1
M1 = H1 + I1 + J1 + K1 + L1

N1

O1


P1
Q1
R1
S1
T1
U1
V1

W1

X1 = P1 + Q1 + R1 + S1 + T1 + U1 + V1
Total de dívidas a terceiros
Capitais próprios + Passivo Y1 = X1 + W1 + O1 + N1
Z1 = Y1 + M1

A importância da análise financeira nas empresas
- Decisões financeiras: as empresas para desenvolverem o seu negócio necessitam de uma variedade enorme de activos
o Tangíveis: equipamentos, fábricas, escritórios
o Intangíveis: competências técnicas, marcas registadas, patentes
- Para obter o dinheiro necessário, a empresa vende “papel” denominado de activo financeiro
o Acções
o Obrigações
o Empréstimos Bancários
o Obrigações leasing
o Etc
- O director financeiro actua como um intermediário entre as operações na empresa e o mercado de capitais, onde são transaccionados os activos financeiros da empresa
A figura 1 retrata o fluxo de dinheiro dos investidores para a empresa e novamente para os investidores
- A empresa emitiu papel para obter dinheiro para investir em activos
- Se as coisas correrem bem, então o investimento gera um fluxo de dinheiro superior ao investimento inicial
- O dinheiro ou é reinvestido ou beneficia os investidores
O director financeiro e os dois problemas básicos da empresa
1) Quanto deverá a firma investir? E em que tipo de activos?
2) Como angariar o capital necessário ao investimento?
A resposta a 1 encontra-se na chamada decisão de investimento (análise do projecto de investimento) A resposta a 2 é a decisão de financiamento da empresa.
O director financeiro tem como objectivo encontrar as respostas que permitam aos accionistas da empresa obter o maior valor nas acções (maximização do valor da empresa)
Projecto de Investimento
- Fluxos negativos no início (necessidade de fundos para lançar o projecto)
- Fluxos positivos (ganhos decorrentes do projecto)
Fórmula da Capitalização
Dado um valor actual S0, se este for capitalizado a uma taxa I, quanto valerá daqui a N anos?
SN = S0 * (1+I)^N
Fórmula da Actualização
Dado um valor SN, disponível daqui a N anos, quanto vale actualmente, a uma taxa I?
S0 = SN / (1+I)^N
As componentes da taxa de actualização
- O tempo
- A inflação
- O risco
O tempo
Os capitais colocados ou investidos não estarão disponíveis para consumo imediato. O investir será assim remunerado pelo aluguer do seu dinheiro -> taxa de juro real remunera o tempo e a privação de disponibilidades que ele implica
A inflação
A taxa de juro do produto financeiro remunera a ausência relativa de protecção contra a inflação.
O risco
- Certificados de Aforro
o Não existe dúvidas quanto à taxa de juro, será respeitada
o Não existe dúvidas quanto à recuperação dos capitais no fim do investimento
- Acções
- Fundos mobiliários
Valor Actual Líquido (VAL) de um projecto de investimento
Definição: representa a contribuição do projecto ao valor da empresa, ou seja o aumento (ou a diminuição) de valor que resultaria da realização do projecto
VAL => Critério de Escolha de Investimento
- Aceitação
- Rejeição
- Classificação (no caso de projectos múltiplos)
VAL = soma algébrica dos fluxos relativos ao projecto de investimento exprimidos em valores de hoje (actuais)
- Fluxos negativos: iniciais ou/e durante o projecto em anos diferentes
- Fluxos positivos: ganhos (receitas - despesas) oriundos do projecto
- Ano Zero: A data inicial do projecto que corresponde ao momento em que os fundos são investidos
VAL = F0 + Sum(t=1, N) Ft / (1+I)^t
Supondo VAL = $A, significa que o projecto cria um ganho superior em $A do que aquele que resultaria da colocação dos investimentos a render à taxa I.
Se:
- VAL negativo: projecto menos interessante que a oportunidade de pôr o dinheiro a render à taxa de juro I
- VAL = 0: projecto é equivalente a pôr o dinheiro a render à taxa de juro I
- VAL positivo: projecto mais interessante
O critério da Taxa Interna de Rentabilidade (TIR)
Definição: A TIR de um projecto de investimento é a taxa de actualização I que torna o VAL = 0 desse projecto
TIR = I para VAL = 0
No VAL a taxa I é fixada para se calcular o VAL dos fluxos. Na TIR fixa-se o VAL a zero para se deduzir a taxa de actualização correspondente.
Sendo o TIR = X, isso significa que colocar o dinheiro a render a essa taxa ou iniciar o projecto é equivalente. Se X > I, então mais vale iniciar o projecto. Se X < I, então colocar o dinheiro a render é mais proveitoso.
Regras de Decisão: O projecto é aceite se a TIR é superior à taxa de rentabilidade dos investimentos financeiros com um risco similar.
Pay-back
Definição: Pay-back corresponde ao número de anos que é necessário esperar para reaver o dinheiro investido.
Excedente Bruto de Exploração (EBE)
Receitas – Despesas (encargos)
Necessidade de Fundo de Maneio (NFM)
Dividas Clientes + Stocks – Dividas Fornecedores
Fluxos inerentes à exploração do projecto
O Preço
É igual ao custo total da produção e comercialização, é a margem de lucro.
Ligado ao preço está a concorrência que é o nivel de preços praticados com a diferenciação de produtos.
O objectivo da concorrência são as vendas o prestigio e o posicionamento, todos estes factores tem de ser atingidos pelas empresas.
A regulamentação da concorrência são as regras estabelecidas pelas autoridades, e a ética são as regras de comportamento dos administradores e por fim o valor para o cliente da concorrência é o preço que ele está disposto a pagar.
O preço contribui para a rentabilidade da empresa, o aumento do valor de vendas e a ordem legal e social.
Canais de Distribuição
São meios para que o produto chegue ao cliente, podem ser expelidos através da distribuição directa (produtor - consumidor), e por distribuição indirecta utilizando vários intermediários( hotel – agência de turismo – cliente)
Existem assim várias politicas de distribuição são elas:
- decidir as funçoes e os objectivos dos canais de distribuição
- defenir o tipo de canais de distribuição
- contabilizar o numero de pontos de distribuição
- defenir regras de gestão para os canais de distribuição
Todas estas politicas tem haver as decisões que se vão tomar, e as decisões têm como base a estrtégia de Marting da empresa, as caracteristicas do mercado em que actua, as caracteristicas dos produtos que comercializa, o conhecimento da concorrencia, e por fim a capacidade da empresa.
Funções dos Canais de Distribuição
- distribuição fisica
- informação
- assistência a clientes
- crédito
- pormoções
- partilha de riscos
Selecção dos Canais de Distribuição
Depende legalmente dos bens que se comercializam, além disso no mercado que se pretende atingir e os objectivoa atingir, nos termos de volume de comércio.
Nos bens de conveniência tem de haver uma distribuição intensiva. E nos bens de escolha a distribuição é selectiva, nos bens especiais a distribuição é exclusiva.
Relação Fabricante – Distribuidor
Os distribuidores como clientes de fabricantes, a dificuldade de alterar os canais de distribuição e por fim a cooperação e a motivação das relações
Tipos de canais de Distribuição
- Grossista têm as suas organizações e ainda os bens que vai organizar, os seus canais são: o armazenista, Cash and carry, cooperativas, e agentes.
- Retalhista são os individuos que vão utilizar os bens de consumo, os seus canais de distribuição são: independentes, franshising, cooperativas de consumidores, máquinas de venda, porta a porta, encomenda por correio, e cadeias.
Funções do Governo
- melhorar a eficiência económica
- melhorar a repartição do rendimento
- estabelizar a economia através de economias macroeconómicas
- conduzir a politica económica internacional
PIB
O Produto interno bruto é um conjunto de bens e serviços produzidos por todos os agentes numa determinada economia num determinado espaço temporal inernamente, quer sejam nacionais ou não.
Existe o PIB efectivo ou real, que designa-se pelo que foi realmente produzido (consumo de bens e serviços) numa economia, num periodo de um ano.
Existe o PIB potencial, que é aquele que poderia ter sido produzido em pleno emprego.
O que detingue estas duas opticas é o desemprego.
Bem Público
São actividades económicas que são o fornecimento de pequenos ou grandes beneficios a comunidade este não podem naturalmente ser deixadas á iniciativa privada. Como exemplos importantes de bens públicos tem-se a manutenção da defesa nacional e da lei e ordem internas, a construção de auto estradas ou o apoio á ciência básica e á saúde pública.
Caracteristicas: chamada não exclusividade, não é possivel excluir algum consumidor, prestador de serviços, não é possivel comparar um preço, caracteritica da não exaustão, satisfação passiva (não é necessária nenhuma acção do consumidor para obter satisfação), não existe concorrência (não há icentivos para os bens privados nem para os bens ou serviços cuja a prestação não ofereça concorrência)
Microeconomia e Macroeconomia
A microeconomia preocupa-se com o comportamento individual de cada preço e de cada quantidade, procurando saber como é que os preços de milho aumentam enquanto os preços de algodão diminuem, a microeconomia ocupa-se do complexo sistema de relações conhecido como mecanismo de mercado.
A macroeconomia, pelo contrário, trata do comportamento da economia como um todo, ou seja dos grandes agregados da vida económica. Na macroeconomia estuda-se o nivel global da produção de um país, do emprego do desemprego e dos preços.
Politica Monetária e Orçamental (espécies de política)
Existem duas Politicas a Monetária, quando ocorre com o crescimento da moeda e das taxas de juro, e a Politica Orçamental / Fiscal que mexe com as receitas e despesas do estado.
Quem decide a politica monetária é o banco central. Mas Portugal deixou de ter uma economia monetária porque Portugal começou a ser controlado pelo Banco Euroupeu. No entanto por os países não terem uma politica monetária tem mais dificuldade em dirigir os destinos do país.
Impostos para a Segurança Social
Impostos é a receita do estado para fazer frente ás despesas que o estado têm.
O estado através das receitas que adevém dos impostos que provém dos rendimentos das familias e das empresas, que tem como fim a redestribuição para satisfação do bem comum.
Do lado da despesa é dividido em investimentos e gastos.
Dentro dos gastos temos várias identidades que são as forças armadas, as forças de segurança e a segurança social.
Dentro da segurança social existem os subsidios de desemprego, o complomento da reforma e os abonos de familia e as ajudas as instituições particulares de solidadriedade social.
Formas de Expressão em Economia
As formas de expressão da economia são a nivel matemático, a nivel verbal, e a nivel gráfico.
Leis de Engel
Conciste nos padrões orçamentais estudados pelo estatistico alemão Ernest Engel, que investigou as alterações nas despesas familiares á medida que o rendimento aumenta.
Estudos recentes mostram que com rendimentos mais elevados a despesa em alimentação aumenta em termos absolutos (mas não em termos relativos) (bens primários), enquanto uma parcela maior do rendimento (tanto em termos absolutos como em termos relativos) é destinada á educação, a automóveis e á poupança.
Instrumentos da Politica Monetária e Orçamental
- Moeda e taxa de juro
- Massa monetária
- Politica orçamental ou fiscal que consiste na despesa ou receita pública
Componentes do Consumo e os seus Determinantes
- Rendimento abrange os salários , juros, dividendos, rendas e transferências do estado
- Salários é o pagamento monetário ou em espécie do seu trabalho
- Juros é o rendimento dos emprestimos contraidos
- Rendas são os rendimentos de capital
Variáveis que afectam a procura a nível de Preço
- Capital
- Trabalho
- Máquinas
Sistema de contas das nações unidas, seus objectivos
- Sendo que o objectivo principal das contas nacionais e fornecer um quadro conceptual e contabilístico completo, de dados macroeconómicos, que permita uma avaliação e analise das economias, estes mesmos sistemas de contas encontram-se uniformizados com o Sistema de Contas Das Nações Unidas, sendo esta compatibilidade de estrema importância para comparar as estatísticas de países diferentes, nomeadamente a nível de:
- Balança de pagamentos
- Estatísticas de finanças públicas
- Estatísticas Monetárias e financeiras
Bens duráveis
- São bens que não se esgotam imediatamente no seu primeiro consumo, duram durante um determinado número de períodos

CAPITULO - AS CONTAS NACIONAIS

As contas nacionais caracterizam-se através da sua utilização, sectores em que se dividem e das operações que executam. São objecto de estudo neste capítulo:
• Utilização das contas nacionais
• Os sectores das contas nacionais
• As operações das contas nacionais
• As contas dos sectores institucionais
UTILIZAÇÃO DAS CONTAS NACIONAIS
As contas nacionais visam fornecer um quadro conceptual e contabilístico completo, susceptível de ser utilizado para criar uma base de dados macro-económicos e assim permitir uma análise e avaliação dos comportamentos económicos. São aspectos relevantes desses objectivos:
• O acompanhamento total de uma economia
• A análise da estrutura de uma economia
• As utilizações específicas no âmbito da União Europeia
• As comparações com outros países
• A macro-economia e a formulação das políticas económicas e dos processos de decisão
• A harmonização estatística e as comparações internacionais
O acompanhamento total de uma economia
Através do acompanhamento total de uma economia torna-se possível verificar os principais fluxos económicos, como seja: o PIB (produto interno bruto), consumo das famílias, exportação, importação, salários, lucros, impostos, empréstimos e títulos de instrumentos financeiros (taxas).
A análise da estrutura de uma economia
Já, através da análise estrutural de uma economia é possível obter:
• determinados saldos e rácios, os quais só podem ser definidos no contexto do sistema de contas, como por exemplo a fracção de rendimento que é poupada ou investida pelos diferentes sectores institucionais ou pelo total da economia (produto bruto);
• o VAB (valor acrescentado bruto) e o emprego por regiões ou actividade;
• o rendimento distribuído por sector, as importações e exportações por grupo de produto;
• a despesa de consumo final de produtos, a formação de capital fixo e stock por ramo de actividade e a composição dos fluxos dos activos financeiros por tipo de activos e sectores.
A utilização específica no âmbito da União Europeia
Para os países que constituem a União Europeia, os valores obtidos no âmbito das contas nacionais desempenham uma extraordinária importância, nomeadamente:
• na formulação e acompanhamento das políticas sociais respectivas;
• no controlo e orientação da política monetária europeia, por intermédio de algumas aplicações importantes;
• na concessão de apoios financeiros a regiões da EU, através de fundos estruturais.
As comparações com outros países
As comparações com outros países, através dos dados obtidos, são utilizadas pelos economistas e outros analistas, tendo em vista avaliar as variáveis face às de outras economias semelhantes.
As grandezas podem influenciar as apreciações das populações ou as decisões dos políticos no que concerne à avaliação dos problemas económicos de uma determinada economia. Neste âmbito, o Sistema Europeu de Contas permite efectuar através dos dados obtidos um conjunto de comparações com outros países quer a nível das variáveis, como a nível dos fenómenos económicos.
Reportam-se aos fenómenos económicos a análise da interdependência entre as economias da EU; a comparação das taxas do PIB do rendimento disponível per capita para a EU e outros países; e as comparações sectoriais, como por exemplo a comparação das funções do sector público nos países membros da EU.
Macro economia, formulação da política e processos de decisão
As contas nacionais são ainda utilizadas para investigar mecanismos de causa-efeito, cuja análise aparece como uma forma de estimativa das relações funcionais que ligam as diferentes variáveis económicas.
É fundamental, porém, quer para a previsão a curto prazo, quer para o planeamento, a existência de um modelo macro-económico que reflicta de uma forma precisa o comportamento passado da economia.
A política económica de curto prazo deve ser estruturada com base num diagnóstico sobre a situação corrente da economia e de uma visão ou previsão precisa quanto aos possíveis desenvolvimentos futuros. Por outro lado, a política de médio e longo prazo deve ser formulada no contexto de uma ampla estratégia económica, a qual poderá necessitar de uma planificação específica.
Refira-se que não só as políticas macro-económicas governamentais, como também as grandes empresas, necessitam de modelos macro-económicos ajustados em função das suas necessidades e para os quais se socorrem das contas nacionais.
Harmonização estatística e comparação internacional
Nos países da União Europeia, o Sistema Europeu de Contas é a norma em vigor para apresentar dados das contas nacionais a todas as organizações internacionais. Os seus conceitos são compatíveis a nível internacional, atendendo a que em todos os aspectos são identificáveis com os conceitos contidos nas directivas mundiais. Ou seja, são compatíveis no sistema de contas das Nações Unidas, sendo esta compatibilidade de extrema importância, na medida em que torna possível a comparação efectiva das estatísticas de diferentes países.
Refira-se que, com o objectivo de alcançar a harmonia da leitura contabilística, as revisões do sistema estatístico foram produzidas em paralelo e em estreita articulação com a revisão do sistema de contas das Nações Unidas, a fim de eliminar as diferenças conceptuais entre eles.
O FMI, o grande responsável por esta revisão, levou a cabo estas alterações com o objectivo não só de actualizar o sistema, mas também de tornar mais consistentes os sistemas das contas nacionais, dando-se assim uma garantia de continuidade a uma base objectiva de informação para a política e análise económica.
OS SECTORES DAS CONTAS NACIONAIS
Os agentes económicos ou unidades institucionais com capacidade para possuir bens ou activos por direito próprio poderão trocar as propriedades desses bens ou activos através de operações com outros agentes ou unidades institucionais. Existem dois grandes tipos de unidades institucionais:
• As famílias - cujos membros que constituem o agregado podem deter um conjunto de activos ou subscrever passivos e colocar parte ou a totalidade dos seus rendimentos recebidos em benefício de todos, assegurando as despesas de alimentação, habitação e outras;
• As entidades institucionais - ou seja, toda a entidade jurídica ou social que realize operações em nome próprio, tal como uma sociedade, instituição sem fins lucrativos ou unidade da administração pública.
Atendendo ao grande número de unidades institucionais ou agentes económicos e atendendo ainda à sua grande diversidade comportamental, as mesmas são classificadas em sectores:
• Não financeiros
• Financeiros
• Administrações públicas
• Instituições sem fins lucrativos ao serviço das famílias
• Famílias
• Resto do mundo
Refira-se que uma sociedade é uma entidade criada mediante um procedimento jurídico, cuja existência é reconhecida independentemente de outras unidades institucionais, que podem deter parte do seu capital e que podem ser – famílias, outras sociedades ou administrações públicas.
Cada sector de sociedades agrega as unidades institucionais com objectivos e tipos de comportamento similares. Os sectores entre si são intrinsecamente distintos na medida em que os seus objectivos, funções e comportamentos económicos são diferentes.
Os sectores conhecem, ainda, uma subdivisão em subsectores. Esta sectorização e subsectorização da economia aumenta a utilidade das contas nacionais para fins de análise económica e social.
Exemplo: O sector das famílias, repartido por sub sectores, permite observar como os diferentes segmentos da sociedade beneficiam do processo de desenvolvimento económico ou das medidas da política económica e social.
Sector das sociedades não financeiras
Encontram-se incluídas todas as sociedades cuja actividade principal consiste na produção de bens ou serviços não financeiros, subdividindo-se nos seguintes subsectores:
• Sociedades não financeiras públicas
• Sociedades não financeiras privadas nacionais
• Sociedades não financeiras sob controlo estrangeiro
Subsector das sociedades não financeiras públicas São sociedades controladas por administrações públicas. Neste caso, a administração pública pode exercer o controlo sobre uma entidade detendo mais de metade das suas acções, quer em resultado da legislação, quer autorizando o estado a definir a política da sociedade e a administração da mesma.
Subsector das sociedades não financeiras privadas nacionais Abrange o conjunto das sociedades residentes não controladas pelas entidades públicas, nem por unidades não residentes.
Subsector das sociedades não financeiras sob o controlo estrangeiro Inclui todas as sociedades residentes controladas por capitais estrangeiros, bem como as filiais das sociedades não residentes.
Sendo uma fonte de lucro para os seus accionistas, estas unidades apresentam-se essencialmente como unidades de produção e não afectam "per si" despesas de consumo final.
Preços economicamente significativos são preços susceptíveis de influenciar tanto as quantidades que os produtores oferecem, como as quantidades que os consumidores estão dispostos a comprar.
Quando uma sociedade fornece bens ou serviços aos seus empregados, estamos perante remunerações em espécie ou consumo intermédio, as quais carecem de justificação.
Sector das sociedades financeiras
Este sector inclui todas as sociedades residentes dedicadas principalmente à intermediação financeira. Entende-se por intermediação financeira a actividade institucional que adquire activos e incorre, por sua conta e risco, em passivos.
Com estas operações financeiras, este sector canaliza fundos de unidades que dispõe, através de meios excedentários. Ao adquirir os activos financeiros e contrair dívidas o intermediário suporta o risco.
Estas sociedades encontram, num primeiro nível de subsectorização, os seguintes níveis:
• Banco Central
• Outras instituições financeiras monetárias
• Outros intermediários, excepto sociedades de seguros e fundos de pensões
• Sociedades auxiliares financeiras
• Sociedades de seguros e fundos de pensões
Banco Central É a unidade financeira pública que exerce as seguintes funções: emite a moeda; mantém a estabilidade interna e externa do seu valor; gere a totalidade ou parte das reservas internacionais do país; mantém passivos sob a forma de depósitos à vista ou reservas de outras instituições financeiras, bem como os depósitos das administrações públicas; e autoriza o estado a definir a política da sociedade.
Outras instituições financeiras monetárias Esta categoria reúne todas as sociedades cuja actividade principal é a intermediação financeira. Recebem depósitos de unidades institucionais; e concedem créditos; efectuam investimentos por conta própria (são exemplos os bancos comerciais e as caixas de crédito).
Outros intermediários, excepto sociedades de seguros e fundos de pensões Esta categoria reúne todas as sociedades financeiras que captam fundos nos mercados financeiros e têm como função principal o exercício da actividade de financiamento a longo prazo, os casos das sociedades de locação financeira e sociedades de crédito ao consumo.
Sociedades auxiliares financeiras Abrange todas as sociedades financeiras que se dedicam, principalmente, à actividade de intermediação financeira. Apontam-se como exemplos as sociedades de valores mobiliários e as Swats.
Sociedades de seguros e fundos de pensões As primeiras são sociedades cuja função consiste em fornecer seguros de vida, saúde, casa e outros; enquanto que as segundas têm como fim providenciar pensões de reforma a grupos específicos de unidades. Estas sociedades dispõem dos seus próprios activos e passivos e utilizam por conta própria operacionalizações financeiras do mercado.
Já num segundo nível de subsectorização, estas unidades distribuem-se conforme estejam sujeitas ao controle público, privado, ou estrangeiro:
• Entidades financeiras públicas
• Entidades financeiras privadas nacionais
• Entidades financeiras com controlo estrangeiro
Sector das administrações públicas
São unidades institucionais pertencentes ao sector da administração pública, fornecendo bens ou serviços não mercantis, incluindo serviços individuais e colectivos às famílias e à comunidade. Tratam, ainda, da distribuição e redistribuirão do rendimento e da riqueza.
Estas administrações públicas efectuam três tipos de despesas finais que se agrupam da seguinte forma:
• Abrangem as despesas efectivas e imputadas à prestação de serviços gratuitos colectivos como a justiça, a defesa e a saúde pública - serviços que, devido à incapacidade do mercado, têm sido objecto de provisão pública mediante impostos ou outros rendimentos;
• Abrangem as despesas com fornecimento de bens e serviços de uma forma gratuita ou a preços economicamente não significativos. São serviços normalmente concedidos às famílias mais carenciadas, sendo financiados através de impostos ou rendimentos na persecução dos objectivos económicos e sociais do estado;
• Abrangem as despesas finais da administração pública, efectuando transferências para outras unidades institucionais, na sua maioria famílias, de molde a distribuir rendimentos ou riqueza.
São os seguintes os sub sectores das sociedades financeiras públicas:
• Administração central
• Administração estadual
• Administração local
• Fundos de segurança social
Administração central Abrange todas as unidades institucionais do estado, cuja competência se estende formalmente a todo o território do país. Inclui a defesa nacional; a relação com os governos estrangeiros; visando garantir o funcionamento eficiente do sistema económico e social através de políticas apropriadas; é igualmente responsável pela prestação de serviços colectivos em benefício da comunidade, tais como a educação e a saúde; efectua, ainda transferências para outras unidades institucionais ou sectores.
Administração estadual Reúne todas as unidades institucionais que desempenham administrações públicas a um nível inferior à administração central. Estes estados podem ter diferentes designações consoante os países, sendo que os de menores dimensões não utilizam este tipo de organização administrativa. Pelo contrário, nos países de maiores dimensões, as unidades estaduais podem ter responsabilidades consideráveis, veja-se os exemplos dos Estados Unidos da América de próprio Brasil.
Administração local Abrange todos as administrações públicas, cuja competência se exerce sobre zonas geográficas de dimensões menores - o caso das autarquias. Para além da tributação local, que reveste a seu favor, estas instituições dependem, ainda, de outras ajudas e transferências da administração central. Tratando-se de unidades de administração próximas dos residentes, asseguram normalmente nas respectivas localidades um grupo diverso de bens de serviço social.
Fundos de segurança social O regime da segurança social tem, regra geral, a finalidade de fornecer serviços de âmbito social a indivíduos ou grupos da comunidade, tais como os empregados de uma empresa e os seus familiares com fundos de contribuições sociais, cobrindo uma grande variedade de riscos, como - reforma, invalidez, sobrevivência, doença, maternidade, acidentes de trabalho e desemprego.
Este regime organiza-se separadamente das outras actividades administrativas públicas, detendo os seus próprios activos e passivos e realizando operações financeiras por contra própria. As disposições institucionais variam de país para país e nalguns casos o seu orçamento faz parte de outros organismos, enquanto que noutras situações, como por exemplo Portugal, dispõe de financiamento próprio, discutido e aprovado em Assembleia da República, paralelamente ao orçamento de estado.
Sector das instituições sem fins lucrativos e ao serviço das famílias
Estas instituições em fins lucrativos são entidades jurídicas ou sociais com objectivos de produzir bens ou serviços, cujo estatuto não lhes permite uma parte do lucro para as unidades que as criam, controlam ou financiam.
A maioria destas instituições são em geral produtoras e não mercantis, fornecendo bens e serviços a unidades não institucionais, quer de uma forma gratuita, quer a preços economicamente não significativos.
Os seus recursos provêem de contribuições voluntárias das famílias e das administrações. Também podem ser produtores de recursos, desde que prestem serviços pelos quais cobrem preços economicamente pouco significativos. Neste caso são classificadas como pertencendo a um outro centro do sector das sociedades

Sector das famílias
Este sector abrange todas as famílias residentes. Dado tratarem-se de unidades institucionais, as famílias podem exercer qualquer tipo de actividade económica e não apenas o consumo.
Os seus membros podem representar um papel importante na produção, quer através das suas próprias empresas, quer mesmo do fornecimento de mão-de-obra, ou trabalhando por conta de outrem. Quando um membro da família detém uma empresa, desde que não seja sob a forma de uma sociedade, essa empresa faz parte importante da própria família.
São subsectores, segundo o critério mais importante para cada família:
• Empregados
• Empregadores
• Famílias com recursos provenientes das propriedades
• Famílias com recursos provenientes de pensões
• Famílias com recursos provenientes de transferências de outras famílias
Família Grupo de indivíduos que partilha o mesmo alojamento, reunindo parte ou a totalidade do seu património e que consome certo tipo de bens e serviços.
Sector do resto do Mundo
Para efeitos do SEC, o resto do mundo integra todas as unidades institucionais não residentes que realizam operações com unidades residentes. As relações com o resto do mundo limitam-se ao registo da operação entre residentes e não residentes e outras relações económicas como débitos entre residentes e não residentes e vice-versa.
OPERAÇÕES DAS CONTAS NACIONAIS
O conjunto das unidades institucionais, as quais desempenham várias funções económicas (produção, consumo, poupança, investimentos), definem o total da economia.
As várias unidades realizam as suas actividades no âmbito da agricultura, industria e serviços, dando lugar a fluxos económicos, os quais para além da sua natureza específica, criam, transformam, trocam ou transferem um dado valor económico.
Estas acções, levadas a cabo entre duas unidades institucionais por mútuo acordo são designadas por operações. Porém, o SEC (Sistema Europeu de Contas) trata também como operações determinadas acções económicas que envolvem uma única unidade institucional, como por exemplo a formação bruta de capital fixo para utilização própria.
Refira-se igualmente que a maioria dos fluxos pode ser directamente orientado em termos de valor. Refira-se o caso de compra e venda de um produto ou o caso de pagamento de um imposto.
Há porém a referir que nem todos os fluxos económicos são designados por operações. Aponte-se como exemplo as acções realizadas unilateralmente por uma unidade institucional. Estas acções têm consequências sobre outras unidades sem que se verifique o consentimento das mesmas.
Neste contexto, são várias as operações realizadas pelas unidades institucionais e agentes económicos:
• Operações sobre bens e serviços
• Operações de distribuição
• Operações sobre instrumentos financeiros
• Operações de acumulação
Operações sobre bens e serviços
As operações sobre bens e serviços descrevem todo o processo de criação e transformação do produto, desde a sua origem até à sua utilização. Descrevem, nomeadamente, a produção, consumo, despesa de consumo final, consumo final efectivo, movimentação bruta de capital, exportação de bens e serviços e importação de bens e serviços.
O consumo, sendo uma actividade na qual as unidades institucionais utilizam bens e serviços, pode ser intermédio e final.
É intermédio quando se consideram as entradas (inputs) para o processo de produção, relativos à sua utilização dentro do período contabilístico. Neste âmbito, os bens e serviços podem ser transformados ou utilizados no processo de produção.
Por outro lado, o consumo é final quando agrupa os bens e serviços utilizados pelas famílias na satisfação das suas necessidades humanas individuais ou colectivas. É disto exemplo a aquisição de conhecimentos formação e qualificação, tendo em vista aumentar o nível de produtividade dos indivíduos e das sociedades a que as mesmas pertencem. Refira-se no entanto que o conhecimento e a qualificação não podem ser equacionados como capital fixo de acordo com o sistema de contas.
Neste contexto, as actividades de ensino não são em si mesmo um sucesso de produção. Os serviços de educação são consumidos pelos estudantes no processo de aquisição de conhecimentos e capacidades, entrando na categoria de consumo final. Estes serviços aumentam o bem-estar e visam melhorar a qualidade de vida dos que os consomem, trazendo benefícios a longo prazo não só para os próprios como também para a sociedade em geral.
Operações de distribuição
Estas operações permitem a distribuição do valor acrescentado pela produção pelo trabalho, capital e pela administração pública. Abrangem, ainda, as operações de redistribuição do rendimento e da riqueza, através de impostos e transferências. Refira-se também que o SEC configura uma grande diversidade nas operações de distribuição e redistribuição do rendimento.
Operações sobre instrumentos financeiros
São operações sobre activos e passivos financeiros entre unidades institucionais e entre estas e o resto do mundo. Possibilitam a aquisição líquida de activos financeiros, sendo a classificação destes correspondente à nomenclatura de activos e passivos financeiros.
Existem cinco categorias de operações financeiras: operações sobre ouro monetário e direitos de saques especiais; operações sobre numerário e depósitos; operações sobre títulos; operações sobreacções e participações; operações sobre direitos e créditos.
Num sistema de contas cada activo financeiro tem um passivo correspondente, com a excepção dos activos financeiros classificados na rubrica de ouro monetário e direitos de saques especiais.
Operações de acumulação
São operações que correspondem a outros fluxos económicos considerados nas categorias que alteram a quantidade ou valor dos activos e passivos.
As grandes categorias das operações de acumulação abrangem: o consumo final fixo; as aquisições liquidas de activos não financeiros; e outras variações de activos.
As unidades institucionais retiram benefícios económicos dos seus activos pelo de os deterem ou utilizarem durante um período de tempo.
Cada sector é ditado por um conjunto complexo de contas de contas e fluxos e de contas de patrimónios.
O SEC (Sistema Europeu de Contas) regista os fluxos e os stoks num conjunto ordenado de contas que descreve o ciclo económico desde a criação, distribuição e redistribuição do rendimento até à sua acumulação sob a forma de activos.
AS CONTAS DOS SECTORES INSTITUCIONAIS
Contas correntes
Identificam as operações relativas ao processo de produção, sendo concebidas de forma a evidenciar o valor acrescentado como um dos principais saldos das contas nacionais, razão pela qual não cobrem todas as operações relacionadas com o processo de produção, mas apenas o resultado desse processo, ou seja o produto final, e o consumo de bens e serviços.
Refira-se que todos os sectores institucionais têm uma conta de produção, sendo que a nível total da economia esta conta permite obter um dos principais saldos contabilísticos – o PIB (produto interno bruto).
Dentro das contas correntes existem, ainda, as contas de distribuição de rendimentos. Todo o processo de distribuição e redistribuição revela-se importante, pelo que convém distinguir as várias fases e representa-las em contas diferentes. Neste contexto, a distribuição do rendimento compõe-se em 3 fases: primária; secundária e em espécie.
A fase primária refere-se à distribuição do valor acrescentado entre os factores – trabalho, capital e estado. Esta fase permite determinar o saldo dos rendimentos primários como saldo da conta de distribuição primária de rendimento. Esta conta dá, ainda, lugar a duas sub contas – a conta de exploração, cujo saldo é o excedente da exploração e a conta de afectação de rendimentos primários.
Na segunda fase, cobre-se a redistribuição do rendimento, essencialmente através de transferências, representadas na conta de distribuição secundária de rendimentos. O saldo desta conta é o rendimento disponível que destina a financiar as despesas de consumo final e a poupança.
A terceira fase refere-se à conta de redistribuição do rendimento em espécie e acrescenta ao processo de redistribuição mais elementos – os benefícios sociais em espécie de que vão beneficiar as famílias; bem como as transferências de bens e serviços, como a educação, que não estão incluídas nas transferências especiais em espécies para as famílias.
Atendendo à natureza das operações em causa esta conta sé tem significado para as administrações, as famílias e as instituições sem fins lucrativos ao serviço das famílias, sendo o seu saldo o rendimento disponível ajustado. A sua natureza facilita as comparações internacionais e as comparações no tempo quando os sistemas económicos e sociais são diferentes ou se alteram. Finalmente, esta conta proporciona uma visão mais completa do processo de redistribuição entre sub sectores e outros grupos de famílias.
Contas de utilização do rendimento
Reportam-se aos sectores que têm consumo final. A utilização desta conta mostra como se reparte o rendimento disponível ou o rendimento disponível ajustado entre o consumo final e a poupança. Destinam-se às administrações públicas e outras instituições sem fins lucrativos que têm consumo final.
A poupança é o montante positivo ou negativo resultante das operações correntes, que estabelece a articulação com a acumulação. Se a poupança for positiva o rendimento é dedicado à aquisição de activos ou à redução de passivos. Se for negativa certos activos são liquidados, enquanto que certos passivos são objecto de acréscimo.
Contas de acumulação
A poupança fecha a sequência das contas correntes e, sendo o saldo de todas as operações correntes, constitui naturalmente o ponto de partida das contas de acumulação. As contas de acumulação são estruturadas de forma a distinguirem diversos tipos de variações.
Um primeiro grupo de contas cobre todas as operações que correspondem às variações de activos, passivos e património líquido, no caso em que a poupança e as transferências do capital constituem as únicas variações de património líquido.
O segundo grupo cobre as variações de activos, passivos e patrimónios líquidos que não estejam incluídas no primeiro caso.
Destacam-se, agora, as duas contas mais importantes no processo de acumulação – a conta de capita e a conta financeira. A conta de capital regista as aquisições líquidas de sucessões de activos não financeiros pelos diferentes sectores e mede a variação do património líquido resultante da poupança e das transferências de capital.
O saldo é a capacidade líquida de financiamento mais quando mede um montante líquido de uma unidade no sector para financiar directa ou indirectamente outras unidades ou sectores. Terá uma capacidade líquida de financiamento menos quando corresponde ao montante ou unidade ou unidade e nesse caso seja obrigado a tomar empréstimo de outras.
Contas de património
O objectivo destas contas consiste em fornecer uma imagem dos activos, passivos e património líquido das unidades no início e no final do período contabilístico e, ainda, das variações entre contas.
A sequência é a seguinte: conta de património inicial, conta de variações de património e conta de património final.
Agregados do SEC
Os agregados do Sistema Europeu de Contas funcionam como indicadores da actividade económica e do bem-estar. Adicionando conta por conta e operação por operação para cada sector institucional obtêm-se as contas consolidadas da nação da nação, sendo que os saldos dessas contas formam os grandes agregados das contas nacionais.
Os agregados são indicadores do resultado da actividade económica e constituem grandezas de referências essenciais para a análise económica e comparações no tempo e no espaço. São os seguintes: PIB (a preço de mercado); o excedente da exportação do total da economia; e o rendimento nacional (a preço de mercado); o rendimento disponível; a poupança; o saldo externo corrente; a capacidade mais ou a necessidade menos de financiamento do total de uma economia; e o património líquido do total de uma economia.
As contas do SEC
As contas do Sistema Europeu de Contas são apresentadas sob a forma de contas integradas, isto é concentrando-se no mesmo quadro as contas de todos os sectores institucionais do total da economia e mesmo do resto do mundo, constituindo o nó central do SEC e oferecendo uma visão do conjunto da economia sob a forma de uma sequência de contas proporcionando informações mais detalhadas.
A sequência das contas pode ser aplicada às unidades institucionais, aos sectores e sub sectores e mesmo ao total da economia, embora essa estrutura contabilística do sistema não constitua necessariamente o modelo mais adequado para a divulgação dos resultados.
Como consequência das contas de fluxo, o SEC contém também quadros de recursos / empregos sob a forma de matrizes que provêem das indústrias nacionais e de importação. Contêm igualmente o modo como essa oferta se reparte pelos diferentes consumidores intermédios ou finais, incluindo a exportação.
Os quadros de recursos / empregos fornecem ainda toda a informação básica para desenvolver outros quadros mais detalhados de entradas / saídas, os quais são amplamente utilizados para fins de análise económica e de projecção macro-económicas.
Finalmente, procura-se também por reflexo o sistema básico das contas nacionais.
CAPITULO – FACTORES DE PRODUÇÃO E RENDIMENTOS
Numa análise económica os principais factores de produção dividem-se em três categorias, a saber: terra, trabalho e capital. Os dois primeiros são designados por factores primários ou factores originais de produção, sendo as suas ofertas determinadas, em larga medida, fora do mercado.
A este junta-se um factor produzido – o capital ou bens de capital, que consistem em bens produzidos e duráveis, que por sua vez são igualmente usados como factores produtivos. Reside aqui, justamente, a sua principal característica - tanto são um produto como um factor produtivo.
Produtividade marginal
A noção de produtividade marginal vem na sequência da teoria da produção, que nos tenta indicar a quantidade máxima de produto que pode ser produzida para cada combinação de factores produtivos. Ora, a produtividade marginal é medida pela quantidade de unidades produzidas adicionalmente, na sequência da adição de unidades de um dos factores de produção, mantendo-se os demais constantes.
Recorde-se, no entanto, que face à lei da dos rendimentos decrescente é possível verificar que cada unidade adicionada de um dos factores produtivos terá, igualmente, um produto marginal decrescente.
Neste âmbito, o gestor tem ainda que equacionar o produto receita marginal, ou seja a efectiva receita adicional gerada por cada unidade adicional de cada um dos factores produtivos – empregados, terra, energia e outros. Seguindo o raciocínio pudemos ainda enunciar que para maximizar os lucros devem ser utilizados factores marginais desde que o produto da receita marginal do factor não seja superior ao custo marginal desse mesmo factor.
Renda económica pura
Alguns bens ou factores produtivos têm uma quantidade fixa, independentemente do preço - o caso de um quadro famoso ou de uma parcela de terra. Ou seja, qualquer que seja o seu preço a oferta é sempre a mesma, pelo que o preço de um factor de produção desse tipo é designado como renda económica pura.
Rendimento e riqueza
Na quantificação da situação económica de um indivíduo deparamo-nos, desde logo, com duas noções essenciais – o rendimento e a riqueza. O rendimento refere-se à totalidade das receitas geradas por um individuou ou família num determinado período de tempo (normalmente um ano), incluindo salários, rendas, juros, dividendos e mesmo as transferências do Estado. Já a riqueza consiste no valor monetário líquido dos activos possuídos pelo sujeito num determinado momento (descontados, obviamente, os passivos). Ou seja, Samuelson compara o rendimento com o caudal do rio e a riqueza com o volume de um lago.
Terra e capital
A terra e o capital constituem os principais factores de produção não laborais. Apresentam variadíssimas semelhanças, na medida em que são ambos bens duráveis, que numa economia de mercado são possuídos por alguém. Podem ser comprados, vendidos e mesmo alugados no mercado. A grande diferença entre ambos reside no facto de a terra não ser um factor fabricado, enquanto que o capital é produto da poupança de certas pessoas no passado.
Taxa da rendibilidade do capital
A taxa de rendibilidade do capital corresponde ao rendimento monetário anual líquida por cada unidade monetária de capital investido. Ou seja, a relação entre a renda anual líquida e o custo monetário é justamente a taxa de rendibilidade.
Taxas de juro
Entende-se por taxa de juro o valor que uma unidade bancária ou outro intermediário cobra ou paga pelo empréstimo de dinheiro no decorrer de um determinado período, o qual é normalmente fixado como uma percentagem de rendimento anual. Ou seja, quando falamos de juro falamos do rendimento de um investimento, medido em unidades monetárias por ano e por cada unidade monetária investida.
Mas da taxa de juro decorrem ainda outras noções, como o equilíbrio a curto prazo e o equilíbrio de longo prazo da oferta e da procura de capital. O equilíbrio a curto prazo não implica riscos nem para a oferta nem para a procura, pois permite apenas uma rendibilidade exactamente igual à taxa de juro do mercado. Ou seja, os que procuram estão dispostos a pagar um valor igual à taxa de juro e o mesmo acontecendo inversamente no que se refere aos que oferecem capital. Já no longo prazo, a oferta de riqueza é, obviamente, sensível a taxas de juro mais elevadas.
Até agora tem-se excluído a taxa de inflação desta análise. É, então, altura de introduzir as noções de taxas de juro reais e nominais. Na medida em que os preços dos produtos variam de ano para ano face à inflação verificada no país, torna-se necessário encontrar a rendibilidade real do capital que meça a quantidade de bens que poderemos obter amanhã em troca dos bens que prescindimos hoje. Assim sendo, a taxa de juro real é a taxa de juro nominal menos a inflação. Refira-se que a diferença entre as taxas de juro reais e nominais é francamente evidente nos períodos de maior inflação.
Igualdade e eficiência
Nos seus estudos económicos Arthur Okun revela que ao tomarem medidas para a redistribuição da riqueza, os Governos podem estar a prejudicar a eficiência económica e, consequentemente, o montante do rendimento nacional disponível para a distribuição. Pergunta, então, quanto estarão os países dispostos a pagar em termos de redução de eficiência por uma maior igualdade?
Diz Okun que se um país redistribui o rendimento pela imposição de levadas taxas de imposto sobre os indivíduos mais ricos, o seu esforço de trabalho e de poupança poderá reduzir-se ou alterar-se o seu sentido, tendendo a verificar-se uma diminuição do produto nacional total. Tenderão a gastar mais dinheiro em especialistas em fiscalidade do que em investimentos arriscados. Da mesma forma, se a sociedade garante um rendimento mínimo aos pobres o estigma da pobreza será reduzido e os pobres podem trabalhar menos.
Outro aspecto apontado nesta teoria passa pelo sistema de distribuição, o qual administrativamente consome uma fatia bastante considerável das receitas recolhidas junto dos mais ricos, as quais se apresentam reduzidas de 50 % do valor inicial quando chegam aos mais pobres.
A experiência socialista é, a este nível, bastante elucidativa, na medida em que a tentativa de igualdade através da expropriação da propriedade dos mais ricos pode acabar por prejudicar todos. Com a proibição da propriedade privada os governos socialistas reduziram a desigualdade que derivava dos grandes rendimentos da propriedade. Mas, a redução dos incentivos ao trabalho, à iniciativa e à acumulação de capital empobreceu países inteiros.
Movimento para o imposto único de Henry George
Nos finais do séc. XIX a população americana expandiu-se sem precedente com a imigração de gente vinda dos quatro cantos do mundo. Nesse sentido, com o aumento da população aumentou igualmente a utilização da terra e, consequentemente, o aumento das rendas das terras. Esta situação proporcionou lucros chorudos aos que tiveram sorte ou visão para ter a posse da terra na altura de vendas em alta.
Face a este panorama, um tipógrafo que se debruçou sobre as temáticas económicas de nome Henry George (1839 – 1897) produziu teorias tendo em vista a definição de um imposto único, nomeadamente num dos livros mais vendidos da época “Poverty and Progress”.
Este imposto, que dificilmente poderá encontrar aceitação na sociedade de hoje, apontava para o forte aumento da tributação da renda da terra (por exemplo 50%), na medida em que esta dispõe de um excedente que poder ser fortemente tributado sem causar aumento de custos ao seu arrendatário ou comprador, logo não iria inibir a produção. A receita desse imposto reverteria, assim, para a sociedade a valorização das terras em resultado da urbanização.
Ou seja, Henry George parte do principio em que num mercado concorrencial os fornecedores têm que aceitar o preço como um dado, logo será melhor disponibilizar a terra com um imposto de 50% do que não a disponibilizar e ter como receitas 0.
Esta noção é, depois, desenvolvida por Frank Ramsey que teorizou a lógica dos impostos eficientes. Esta teoria demonstra que os impostos produzem menos distorções se incidirem sobre os sectores que tenham oferta e procura rígidas em relação ao preço.
Quantificação de desemprego – é feita aleatoriamente a um certo n.º de famílias e a indivíduos com mais de 16 anos.
Empregados – São as pessoas que desempenham qualquer função remunerada, e tb. Aqueles que estão doentes, férias, greve.
Desempregados – grupo que inclui todos os que não estão empregados, mas que estão à procura de trabalho, ou à espera de um emprego:
1 – Fez esforços para encontrar emprego no prazo de 1 mês.
2 – Foi dispensado do trabalho e está à espera de ser chamado novamente.
3 – Está à espera de conseguir emprego no mês seguinte.
Não-integrantes da pop. Activa. – População adulta que inclui domésticos, reformados e os demasiado doentes para trabalhar e ainda os que nem sequer procuram emprego.
População activa – Todos os empregados e desempregados.
A taxa de desemprego é o n.º de desempregados divididos pelo total da pop. Activa.
Impactos do desemprego – além de ser um problema económico são tb. um problema social. Com o sofrimento das famílias dos desempregados e um desperdício da mão de obra disponível.
Impacto económico – quando aumenta o desemprego a economia está a desperdiçar bens e serviços que podiam ser produzidos normalmente. Durante as recessões é como se atirássemos com tudo o que os salários podiam ter comprado.
Como são os casos da grande depressão, ou o caso das crises de petróleo dos anos 70 e 80.
Impacto social – afecta psicologicamente os desempregados e as respectivas famílias fazendo-as perder a esperança de encontrar emprego e levando-as a pensar que são inúteis.
Lei OKUN – Segundo este economista é que quando existe uma quebra de 2% do PIB relativamente ao PIB potencial, a taxa de desemprego aumenta 1%. Sido comprovado já por diversas vezes (nos estados unidos em 1982).
Interpretação económica do desemprego – 3 tipos de desemprego.
Desemprego friccional – este tipo de desemprego è quase inevitável; 1º porque mesmo que uma região estivesse perfeitamente estruturada a nível de emprego no caso de estudantes que viessem a procurar emprego iria provocar algumas inflexões. 2º os desempregados friccionais são tb. Chamados de desempregados voluntários porque estão à procura de melhor emprego.
Desemprego estrutural – É quando existe um desequilíbrio entre a oferta e a procura quando acontece que abre uma empresa nova e emprega muita gente vai atrair mais pessoas e chega ao ponto que é ao contrário muita procura e pouca oferta (caso das minas de carvão).
Desemprego cíclico – existe quando há uma falta de emprego geral num det. período como são o caso das recessões.
Desemprego voluntário – é aquele desemprego em que o indivíduo está à procura de um emprego de acordo com a sua formação experiência, recusando ofertas que não estão de acordo com a sua expectativa. Mas podem ser tb. Aqueles que simplesmente não querem trabalhar, quer por preguiça ou outra coisa como desfrutar do subsidio de desemprego. De notar que a inflexibilidade salarial pode levar ao desemprego voluntário por não se adequar o nível salarial com o nível profissional.
Desemprego involuntário – A principal razão é a dos salários inflexíveis como quando acontece nos choques económicos e que os salários demoram a atingir os níveis que os indivíduos estão à espera da sua oportunidade. Acontece tb quando existem x vagas que estão preenchidas e que quem procura emprego numa det. Área tenha dificuldade em encontrar emprego. Acontece tb. Quando uma entidade tem x empregos a um salário mais baixo, que aqueles que estão à procura de trabalho por ex. serventes para as obras – professores.
O desemprego é um mal da sociedade que se reflecte muito mais nos períodos de recessão, sendo que diminui nos períodos de expansão económica por todas as razões conhecidas.
Duração do desemprego – a pior forma de desemprego é a de desemprego de longo prazo por todas as condicionantes que lhe advém pelo facto de se esgotarem recurso como poupanças subs. de desemprego e ajudas humanitárias.
Origem de falta de emprego – existe sempre desemprego quer pelo facto das pessoas mudarem de empregos, residência etc. mas que mais preocupam são as causadas pelas recessões - 1º pela falta de emprego e 2º pela dificuldade em encontrar novo emprego.
Desemprego por idade – é muito mais fácil encontrar emprego pelas camadas mais jovens da população uma vez que estão sempre a mudar de empregos e a procurar novos empregos mas nos menos jovens existe menos desemprego quer pela experiência quer pela estabilidade do emprego e mais maturidade.
Desemprego dos jovens das classes minoritárias – acontece mais pelo facto do abandono escolar precoce, falta de formação e outras vias de ganhar dinheiro como a criminalidade.
A Balança de Pagamentos
Hoje abordaremos mais alguns aspectos da BP, a saber:
1. os movimentos na BP contabilizam-se de acordo com o princípio/critério da residência dos agentes económicos que contribuem pela sua actividade económica para a riqueza nacional enquanto residentes no território nacional independentemente da sua nacionalidade de origem. (obs: ideia a confirmar c/ colegas se bem percebida)
2. os movimentos na BP contabilizam-se duplament,e também conhecido pelo critério das partidas dobradas, seja, a cada operação a “crédito” existe uma correspondência a “débito” (mas não se aplica as operações sem contrapartidas. Como p. ex., as remessas dos imigrantes, os donativos)

3. quando com operações não monetárias [nas sub-balanças já estudadas] credita-se se der origem a recebimentos e debita-se se der origem a pagamentos ao exterior; se for com operações monetárias é o inverso, seja, credita-te quando há pagamentos ao exterior e debita-se quando há recebimentos.
A estas chamamos operações abaixo da linha ou de CONTA DE RESERVAS.
EXEMPLOS
I. exportações de milho a pronto pagamento (p/p) para Angola
Credita-se: exportações[subdivisão Balança Comercial] (de milho)
Debita-se: Reservas (conta) // recebimento-pagamento
II. importações de diamantes de Angola a p/p
Debita-se: importações (subdivisão da Balança Comercial)
Credita-se: Reservas (pagamento)
III. gasto de turistas alemães em Portugal
Debita-se: Reservas
Credita-se: Turismo (subdivisão da BBS)
IV. investimentos directo de Portugal em Angola (+90d)
Debita-se: Balança de Capitais de Longo Prazo
Credita-se: Reservas
V. Portugal exporta para Moçambique milho a crédito(90d)
Credita-se: Exportações (subdivisão da Balança Comercial)
Debita-se: Balança de Capitais a Curto Prazo
*se pago findo os 90 dias
debita-se: Balança de Capitais de Curto Prazo
credita-se: Reservas (pelo pagamento)
VI. turista português veraneia na Papua Nova Guiné
Debita-se: Turismo (subdivisão da Balança de Bens e Serviços)
Credita-se: Reservas
VII. Banco de Portugal(BP) compra ouro em Angola
Debita-se: Reservas
Credita-se: Exportações (subdivisão da Balança Comercial)
VIII. Oferta/donativo dum avião a Portugal pelos EUA
Debita-se: Balança de Transferência Unilaterais (BTU)
Credita-se: Importações (subdivisão da Balança Comercial)
IX. Portugal importa da Alemanha dez tractores; regista na alfândega €5000 em que uma parge e o preço (€4500) e a outra parte e custo de fretes e seguros(€500)
Debita-se: Balança Comercial (€4500)
Balança de Bens e Serviços (€500)
Credita-se: Reservas €4500+€500
X. a multinacional Nestlé teve um lucro de €500 dos quais transferiu €300 para a Suiça
Credita-se: Balança de Capitais €200
Reservas €300
Debita-se: Balança de Rendimentos €500
XI. Chinês não residente compra €10000 Títulos do Tesouro português
Debita-se: reservas
Credita-se: balança de capitais de longo prazo
¨* recebe €1000 juros
credita-se: reservas
debita-se: balança de rendimentos
XII. Portugal utiliza marcas/patentes estrangeiras
Credita-se: Reservas
Debita-se: Balança de Rendimentos
XIII. Balança Comercial: -€5000
Balança de Serviços: €2500
Balança de Transferências: €2500
Balança de Capitais: €500
Erros e omissões: €100


SALDO DA BTC: -€5000+€1000+€2500= -€1.500
SALDO DA BONM: -€1500+500= -€1.000
BONM= -€1000-€100=€1.100
Logoa BOM=€1.100 logo, a disponibilidade de longo prazo ∆DLX é de €1.100, aplicando as fórmulas anteriormente dadas, sendo a disponibilidade liquida de Portugal face ao exterior de -€1.100 (lê-se sempre ao contrário do sinal apresentado pela BOM)



DN = C + I + G + X – M – RLE DI = C + FBCB + Vs + G + (X-M)

Pint + X
I
PG – M DI=Y (produção) – produção interna

PIBpm + RLE Y=C+I+G+X-M
Y + M = C + I + G + X
DN = PNBpm PNBpm
OG PG
Oferta Global Procura Global


Yd = Y – T + TR
Yd = C + S
CT = C + G
PILcf = PIBpm – A – Ti + Z IL = I – A
PILpm = PILcf + Ti – Z OG = PG «=» OI + OE = PI + PE
PILpm = PIBpm – A PIBpm + M = C + I + G + X
PIBpm = PILpm + A OG

RN = W + J + R + L + Wg + RLE OG = PIBpm + M
PNLpm = PILcf + RLE + Ti – Z PNBpm = PIBpm + RLE
PNBpm = PNLpm + A PNBpm = DN = (DI + RLE)
PILcf = PILpm – Ti + Z DI = Pint + X – M + RLE
Balança = X - M
PIBpm – A X » M deficitária
M » X excedentária




A Amortizações PILpm Prod. Int. Liq. Preços de Mercado
C Consumo PNBpm Prod. Nac. Bru. Preços de Mercado
DI Despesa Interna PNLpm Prod. Nac. Liq. Preços de Mercado
DN Despesa Nacional RLE Rendimentos Líquidos do Exterior
FBCF Formação Bruta Cap. Fixo S Poupança
FBCB Formação Bruta Cap. Liquido T Impostos
G Consumo Publico Td Impostos Directos
I Investimento Ti Impostos Indirectos
M Importações Tr Transferências
OE Oferta Externa Vs Variação de Stocks
OI Oferta Interna W Salários
OG Oferta Global Wg Salários de Funcionários Públicos
PIBpm Prod. Int. Bru. preços de mercado X Exportações
PG Procura Global Y Produção (rendimento)
Pint Produto Interno Yd Rendimento Disponível
PILcf Prod. Int. Liq. Custo de Factores Z Subsidios

I= FLCF + A + Vs ou VE

FBCF
I – Investimento
FLCF – Formação Liquida de capital fixo
A – amortizações
Vs – variações de stocks ou de existências

Rendimento ( PNLcf) = W+J+R+L+ Wg+ Rle

DESPESA (PNBpm) = C+I+G+ (X-M)

X – importações
M – Importações

BBS + BTU + BR

BTC + BCLP


BB + BCCP

BONM

BBS – Balança de Bens e serviços
BTU – Balança de transacções unilaterais
BR – Balança de rendimentos
BTC – balança de transacções correntes
BCLP – balança de capitais a longo prazo
BB – Balança básica
BCCP – Balança de capitais a curto prazo
BONM – Balança de operações não monetárias

BONM = - BOM

BOM=∆DLX

∆DLX + BB + BCLP=0

BTC + BCLP + BCCP = - ∆DLX

Se o BONM é positivo, o País tem capacidade de Financiamento
Se o BONM é negativo, o País tem necessidade de Financiamento

Inflação – Ocorre quando um o nível de preços está a aumentar. Para calcular a inflação recorremos a um índice de preços de mil produtos (índice de preços ao consumidor) que quantifica o custo de um cabaz de produtos e serviços num ano de diferença. Taxa de infl. =nível preços ano x – nível preços ano y x 100
Nível de preços ano y
3 graus de inflação – Moderada galopante e hiperinflação
Moderada – é caracterizada pelo aumento lento e previsível dos preços. Pode ser definida antecipadamente e é habitual na última década nos países industrializados.
Galopante – é um tipo de inflação que é muito prejudicial ao país que a sofre isto porque é um aumento de 2 ou 3 dígitos o que provoca grandes distorções económicas. Sendo por vezes indexado aos contratos na altura deste tipo de inflação, uma moeda estrangeira estável, o que ainda agrava mais a situação. As pessoas tendem a comprar bens materiais palpáveis e livrarem-se da moeda que não pára de perder valor. Mas não obstante desta situação pode existir um crescimento da economia através da redistribuição da riqueza com quem deve, poder ser beneficiado porque se os salários acompanharem a inflação e vêem os seus créditos ao mesmo valor e a receber um salário maior, isto em situações excepcionais.
Hiperinflação – é o pior cenário que pode acontecer na inflação. Uma vez instalada é nefasta para uma economia provocando distorções irreparáveis, é um tipo de inflação com 4 ou mais dígitos.
Inflação antecipada – é aquela que os governos dos países industrializados usam frequentemente. Não provoca distorções relevantes é como que se fosse apenas um ajuste de preços aos consumidores. Está associada à inflação moderada.
Inflação não antecipada – destes dois tipos é a mais gravosa e está associada à inflação galopante e Hiperinflação, Senão veja-se o caso Russo que, em 5 anos os preços subiram 1000 vezes, e o pânico de investir ou não instala-se, levando os investidores / consumidores a investir noutras economias mais estáveis e em produtos estáveis como casas e bens palpáveis livrando-se assim da moeda.
Impactos económicos da inflação – tem 2 aspectos um “positivo” que é a redistribuição da riqueza ao ver os créditos ficarem mais pequenos isto se os salários aumentarem com a inflação.
Negativo Provoca distorções nos preços relativos e nas quantidades dos diferentes bens, ou por vezes no produto e no emprego da economia como um todo.
Impactos sobre o rendimento e a repartição da riqueza – a redistribuição beneficia quem trabalha e tem um salário, e se vê com um aumento do ordenado e vendo os créditos ao mesmo valor, ou seja tem que trabalhar um menor n.º de horas para pagar o mesmo valor. Para quem vive dos rendimentos (caso dos juros numa conta a prazo) vê-se numa posição mais indesejável porque os preços aumentam e os juros não acompanham a subida dos preços. Mas quando a inflação é por períodos prolongados a taxa de juro tende a adaptar-se à inflação aumentando para os valores da inflação.
Impactos sobre a eficiência económica – numa economia com inflação estável a inflação prejudica a eficiência do mercado porque os compradores e os vendedores tem que se adaptar aos novos preços uns na produção e os outros no consumo fazendo com que os investimentos dispersem conforme a área onde é menor a inflação e por consequência o aumento dos preços.
Já no caso onde a inflação não é mais ou menos controlada acontece que os preços estão sempre a mudar não podendo prever do lado do comprador quando é a melhor altura para aquisições, e para as empresas, provoca mais despesa para reimpressões novas publicidades o que acaba por ainda inflacionar mais os preços é como uma bola de neve. Acontece tb. que os negócios sejam celebrados indexados a moedas estáveis.
Impactos macroeconómicos sobre a eficiência e o crescimento – Inflação elevada está geralmente associada a desemprego elevado, o que agrava a situação existe menos dinheiro e os preços sobem. Existe mais crescimento nas economias onde a inflação é moderada. Levando os governos a trilhar o caminho a seguir pela inflação através das taxas de juro aumentando quando a inflação é baixa e diminuindo quando é alta.
Qual é a tx de inflação óptima – a ideal é 0% mas muitos economistas defendem um aumento suave da inflação, derivado ao facto dos trabalhadores não aceitarem a congelação salarial e até a redução salarial.
3 tipos de inflação Inércia, Pela Procura, Pelos custos
Inflação de inércia ou esperada – É característica dos países industrializados conhecida pelo seu carácter estável, só reagindo quando um acontece um choque como por exemplo de petróleo. Este tipo de inflação é aquele que mais contribui para o crescimento da economia quer pela previsão futura da inflação e pela estabilidade e confiança que ela transmite, sabendo as empresas e os trabalhadores antes dos aumentos salariais acordados com base na inflação futura e as empresas podem investir sem medos porque sabem o aspecto inflacionista e não estão a jogar numa roleta que não desejem.
Inflação pela Procura – É um dos principais choques para a inflação. É um acréscimo da procura de um det. bem ou serviço que impulsiona o aumento geral dos preços num det. sector, que não está preparado para responder às encomendas. É um aumento da procura agregada que faz com que os preços aumentem, para um preço que possam satisfazer a procura, ou seja aumenta o preço para diminuir a procura. Na Alemanha na década 20 o governo mandou imprimir milhões de notas o que fez com que houvesse mais dinheiro e os mesmos produtos no mercado, como consequência viu disparar os preços a níveis da Hiperinflação.
Inflação pelos custos – Este tipo de inflação ocorre quando existem grandes períodos de desemprego e fraca utilização dos recursos. Choques pelos custos como o petróleo e alimentos são os mais frequentes nas últimas décadas, que para produzir o necessário, tem que haver investimentos e aumentos de salários com uma taxa de desemprego elevada mesmo com rec. desaproveitados, para satisfazer a procura.
Deflactor – Arma dos governos para reduzir ou anular a inflação.
IPP – Índice preço Produtor – Ocorre aquando da 1ª venda antes do consumidor final.
IPC – Índice preço consumidor – Ocorre aquando da compra pelo consumidor.
PNB – é o produto produzido com trabalho ou capital e é propriedade de residentes de um det. país, produtos e bens possuídos só por cidadãos de um país.
PNB real = PNB nominal ÷ deflactor do PNB.
PNB nominal – é o valor a preços correntes de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos num ano pelos factores possuídos por um país.
Índice de preços – é uma medida de preço ponderada, portanto é uma média para avaliar todos os preços do PNB.
Teoria de Keynes – Processo de jogo na lotaria derivado ao facto das constantes alterações de preços entre devedores e credores no mercado capitalista.
Inflacção:
E o aumento do nivel geral de bens que incide nos transportes, nas rendas e nas gasolinas, entre outras. Diz-se inflacção sempre que há um aumento. A inflacção é pela sua história, que acompanha, sempre a economia de mercado, que poderá ser uma inflacção moderada (é uma inflacção lenta), uma inflacção galopante (é uma inflacçãomais rápida e artinge desde 2 ou 3 digitos de 20% ou 100% ao ano), e existe a Hiperinflacção ( que atinge mercados cujo o aumento se superou em um milhão percentual ao ano, são os casos e catástrofes e guerras que teve o seu apogeu na républica Alemã WEIMAR).
O Que é Deflactor , IPC, IPP:
Deflactor é o conjunto de instrumentos utilizados pelo governo de forma a combater a inflacção.
IPC ou indice de preço no consumidor é a medida mais utilizada da inflacção e mede o custo de compra de um cabaz de bens em diferentes momentos. O cabaz de bens inclui preços de alimentos, vestuário, cuidados médicos e outros bens adquiridos no dia a dia.
IPP ou indice de preços no produtor, mede o nivel de preços por grosso ou a nivel do produtor baseia-se nos preços de cerca de 3400 bens incluindo os preços de alimentos, bens industriais, e minérios, as ponderações fixas usadas para calcular o IPP são as vendas liquidas de cada bem, devido ao seu grande detalhe este indice é ampamente utilizado pelas empresas, e ocorre no acto da primeira compra.
Inflacção por Custos:
Ao falar-se da inflacção devemos começar por interiorizar que as inflacções ocorrem por razões diverssas. Algumas inflacções ocorrem pelo lado da oferta, e outras pela procura, a essencia há cerca das inflacções, é que as mesmas desenvolvem uma inércia própria e quando postas em movimento são dificeis de parar. No caso especifico da inflacção por custos ela ocorre em momentos de grande desemprego e fraca utilização de recurssos, e neste caso também designada por “Choque de Oferta”.
Acontecem pela primeira vez nos anos 30 e 40 e levou a uma modificação dramática dos comportamentos dos preços após a II guerra mundial. Na procura da explicação após esta guerra os economistas tendem como ponto de partida os salários como é obvio, constituem parcela importante nos custos empresariáis. Os sindicados são por vezes apontados como sendo eles a forçarem o aumento dos salários, embora nem sempre isso seja considerado há luz dos factos históricos.
A partir de 1970, os choques com custos derivaram frequentemente das variações do preço do petrólio e dos alimentos, e ainda das alterações das taxas de câmbio.
A inflacção dos custos é pois um fenómeno novo das economias industrializadas e ocorre quando os custos de produção aumentam mesmo em perigo de desemprego. As inflacçôes pelos custos tornam-se dominantes quando os sindicados ou as empresas exercem poder de mercado através de aumento do salário, dos preços e apesar do desemprego elevado ou ainda quando ocorrem factores externos, que podem subir os preços das mercadorias.
Inflacção Galopante:
Pode atingir os paizes industrializados Ex. Japão, Itália, Brasil, uma vez ela instalada, começam a surgir destorções na economia na maior parte os contratos tem de ficar indexados a um indíce de preço, ou a uma moeda estrangeira, Ex. Dólar, acontece que a moeda perde valor rapidamente e as taxas de juroreais podem ser negativas. As pessoas passam a ter apenas o montante minimo de moeda necessário ás suas transacções. Acontece que os mercados financeiros esvaziam, e os fundos são aplicádos por racionamento e não pelas taxas de juro. Por esse facto as pessoas armazenam bens, mas não emprestam dinheiro a taxas de juro reduzidos. As grandes destorções provocadas pela inflacção galopante devem-se ao facto das pessoas fazerem aplicações de fundos no estrangeiro, desaparecendo assim o investimento interno. Regra geral quem possa ser prejudicado é quem tem dinheiro emprestado, e os que devem são os beneficiados. Os Maleficios da Inflacção Galopante:
Uma vez instalada a inflacção galopante, começam a surgir distorções económicas graves. Geralmente a maior parte dos contratos fica indexada a um indíce de preços ou a uma moeda estrangeira, como o dólar. Nestas condições a moeda perde valor muito rápidamente e as pessoas detém apenas o montante minimo de moeda necessário para as transacções diárias. Os mercados financeiros esvaziam-se com a fuga de capitais para o exterior. As pessoas armazenam bens, compram habitações e nunca mas nunca emprestam dinheiro a taxas de juro nominais reduzidas. O que é surpreendente é que o facto das economias com inflacção galopante por vezes conseguirem crescer ainda que o sistema de preços tenha um compotamento tão deficiente.
Os Impactes Económicos de Inflação:
- Impactes sobre o rendimento e a repartição da riqueza ... o principal impacte redistributivo da inflação ocorre através do seu efeito sobre o valor real da riqueza das pessoas.Em geral, a inflacção não prevista redistribui a riqueza dos credores para os devedores, ajudando quem deve e prejudicando quem emprestou. Uma descida não prevista da inflação tem o efeito oposto. Mas a inflação afecta profundamente sobretudo o rendimento e os activos, redistribuindo aliatóriamente a riqueza pela população, com um impacte reduzido sobre qualquer grupo em particular.
- Impactes sobre a eficiência económica ...A inflação prejudica a eficiência económica porque distorce os sinais dos preços. Numa economia com inflação moderada, se o preço de mercado de um bem sobe, tanto os compradores como os vendedores sabem que houve uma variação efectiva nas condições da oferta ou da procura desse bem e podem reagir adequadamente.Pelo contrário numa economia de inflação elevada, é muito mais dificil distinguir entre variações no nivel geral dos preços, se a inflação está em 20% ou 30% ao mês, as lojas mudam os seus preços tão frequentemente que as variações nos preços relativos se perdem na confusão. A inflação também distorce o uso da moeda que não recebe juros. O impacte da inflação ocorre de muitos modos. Por vezes o governo permite a erosão do valor real dos seus programas quando os preços aumentam.Os ramos de actividade regulamentados chegam á conclusão de que as suas exigências de aumento de preços são reduzidos ou rejeitada durante os periodos de inflação. Muitos planos de pensões de empresas porporcionam beneficios que são fixos em termos nominais, pelo que os apoios reais diminuem nos periodos inflacionistas. Estes são alguns dos muitos exemplos de como a inflação pode afectar os rendimentos das pessoas de formas inesperadas.
- Impactes macroeconómicos sobre a eficiência eo crescimento ...Até aos anos 70, a infação elveda andava de mão dada com niveis elevados de emprego e de produto. Nos EUA a inflação tinha tendência a aumentar quando o investimento estava animado e havia muitos empregos. Periodos de deflação ou de redução da inflação, na década de90 do seculo passado, os anos 30, 1954,1958,1982 e 1991 – foram tempos de elevada subutilização do trabalho e do capital. Qualquer que seja o impacte, de curto ou de longo prazo, da inflação sobre o produto e a eficiência, é certa a reacção do federal reserve quando há ameaça de inflação. Sempre que há ameaça de inflação o FED toma medidas obrigatórias para confinar a inflação ao seu trilho –limitando o crescimento da moeda, aumentando as taxas de juro e desse modo restrigindo o crescimento do produto real e aumentando o desemprego. Assim qualquer que seja a conclusão dos economistas sobre os “custos de ementa” ou outros custos microeconómicos da nflação, a reacção dos decisores politicos tem de ser incluida como um dos custos da inflação, e essa reacção tem sido geralmente a de conter a inflação através de um desemprego elevado e um reduzido crescimento do PIB.
Inflacão Antecipada versus Inflação não Antecipada:
Na análise da inflação uma importante distinção é a existente entre aumentos de preços antecipados e não antecipados. Suponha que todos os preços estão a aumentar a 3% todos os anos e todos esperam que esta tendência se mantenha. Os economistas em geral pensam que a inflação antecipada a taxas moderadas tem um efeito diminuto sobre a eficiência económica ou sobre a distribuição do rendimento ou da riqueza . Os preços seriam apenas uma medida variável a que as pessoas ajustariam o seu comprtamento. Mas a realidade é que a inflação é geralmente não antecipada. Por exemplo, o povo russo viveu acostumado a preços estáveis durante muitas décadas, quando os preços foram liberalizados em 1992 ninguém nem os economistas previu que os preços subissem 1000 vezes nos 5 anos seguintes.
Inflação segundo Keynes:
À medida que a inflação avança e o valor real da moeda varia significativamente de mês para mês, todas as relações permanentes entre devedores e credores que constituem o fundamento ultimo do capitalismo tornam-se totalmente desordenadas e quase deixam de ter significado, e o prcesso de procura da riqueza degenera num jogo e numa lotaria.
P.N.B.
È o produto total produzido com trabalho ou capital, que é propriedade dos residentes do país. È em suma um produto final produzido durante um ano e os factores produzidos por esses residentes do país. Este subdivide-se em PNB nominal, é o valor dos preços correntes de mercado, de todos os bens e serviços finais produzidos, num ano pelos factores possuidos por um país, e pelo PNB real, que é igual ao PNB nominal, dividido pelo defactor do PNB.
Indíce de Preços:
Indíce de preços é uma medida ponderada de preços de um certo numero de bens e serviços na elaboração de indíces de preços. Os economistas ponderam os preços individuais através da importância económica de cada bem. Os indíces de preços mais importantes são o IPC, IPP, e o deflactor do PIB (é o rácio entre o PIB nominal e o PIB real e pode portanto ser interpretado como o preço de todas as componentes do PIB “consumo, investimento, despesa pública, e exportações liquidas” e não apenas de um unico sector).
MERCADO DE CONCORRÊNCIA PERFEITA
- É o mercado que se existisse era o mais eficiente
Axiomática (verdades não explicadas):
1º Existem muitos compradores e muitos vendedores (mercado atomista)
2º Quem vende não controla o preço, ou seja aceita o preço que vem do mercado (trata-se de um mercado muito pequeno)
O preço não está fixo porque vem do equilíbrio de mercado, tomam o preço como um dado (denominadas de price takers)
3º Transparência, é um mercado em que a informação está disponível e não há apropriação da informação, a informação é simétrica.
4º Mobilidade (aplica-se à entrada e saída) de compradores e de vendedores, temos também o facto de não haver custos administrativos.
5º Produtos trocados (produtos homogéneos), opõem-se a produtos diferenciados.
CURTO PRAZO:
- As empresas podem ter lucros ou prejuízos, no entanto para terem lucros, não poderão utilizar a manipulação da variável preço, porque preço é um dado, ou seja só poderão ter lucros desde que trabalhem os custos (baixá-los permanentemente) e daí a eficiência deste mercado.
- Portanto a curto prazo, em cada momento haverá sempre empresas com lucros e prejuízos, disponíveis para sair do mercado ou haverá empresas potenciais fora do mercado disponíveis para entrar no mercado, podendo fazê-lo.
LONGO PRAZO
- Os lucros atraem novas empresas que não têm dificuldade em entrarem pela livre mobilidade, que é um dos axiomas. Ao entrarem mais empresas no mercado vão dividir os lucros e não havendo alterações de procura, a oferta passará a ser maior. Com a oferta maior e uma procura igual, o preço de mercado tende a diminuir e ao baixar encosta ao Custo Médio.
- Portanto, tendencialmente o lucro no mercado de concorrência perfeita, dada a axiomática que o mercado comporta, o lucro será menor e tenderá a desaparecer (0 zero).
- A e B, são pontos associados à quantidade que dá lucro máximo, é uma condição necessária sempre, mas não é suficiente.
- 2ª Derivada dcm >0 tem de ser obrigatoriamente positiva.
- A condição de maximização do lucro é suficiente após a 1ª ser necessária
RT=PxQ; RT=RMxQ; CT=CMxQ; LT=LMxQ
Condição de maximização do lucro: Rmg = Cmg
Empresas numa economia de mercado
1º - têm património inicial para efeito de funcionamento
2º - combinam tecnicamente factores produtivos em função de uma certa tecnologia e atendendo economicamente aos preços desse factores produtivos.
3º - os factores produtivos são fornecidos por vários agentes (trab. Capital), sendo o empresário o que assume o risco do negócio.
4º - o objectivo da empresa é maximizar o lucro, chamado de anormal, visto que o lucro normal será o salário do empresário.
Modalidades de crescimento das empresas
Via interna – a empresa cresce por concentração, integração especialização e racionalização.
Concentração – organiza-se por estabelecimentos tentando ampliar consecutivamente os vários que tem.
Integração – o obj. é a empresa alcançar sucessivamente os diversos estados de produção quer a montante quer a jusante (antes do produto ou depois dele finalizado).
Integração vertical – se for no sentido das matérias primas é ascendente se for na distribuição consumo é descendente.
Integração horizontal – a empresa não sai do mesmo estado de produtivo, só alarga o nº de produtos e a qualidade dos bens que produz (supermercado/hipermercado).
Neste tipo de integração pode existir falta do know how, mas os custos são menores
Especialização – ganha-se com a divisão técnica do trabalho ou Taylorismo, mecanização e aproveitamento tecnológico.
Racionalização – é a mais complexa mas quando bem aplicada é a que dá mais poder de mercado, isto requer investigação, planificação e previsão. No ponto de vista externo a empresa cresce através de TRUST´S ou de carteis.
Trust – combinação de várias empresas em que cada uma delas perde a sua autonomia económica e jurídica efectuadas através de fusões ou aquisições. Objecivos trust – são combatidos pelos governos através da sua proibição, mas há excepções no caso do investimento ser muito grande e não haver capacidade para mais que aqueles e serem competitivos nesses casos exitem as entidades reguladoras de mercado.
Mercados e gestão
Interessa saber como as empresas gerem o seu património divide-se em 4 fases.
1 – Conhecer bem a empresa e a situação de partida.
- Conhecer o ambiente em que a empresa trabalha (como instituição publica ou privada).
- Conhecer as suas forças e fraquezas (SWOT – strong, week, oportunity e treat).
- Conhecer meios humanos, materiais e financeiros à disposição.
2 – Decidir onde a empresa quer ir – oportunidades, actividades, valor /clientes.
Criar valor é a relação qualidade / preço – imagem para a organização / instituição.
Com que países quero trabalhar (no caso de já existir a empresa) – Diversificar, internacionalizar.
Modos de internacionalização: antes ou depois do produto feito.
Fazer ou não outsourcing – Contratação no exterior da empresa.
As empresas concorrem em mercados integrados ou seja estão em rede.
3 – inventar e escolher o modo de lá chegar.
- que tecnologia vou usar.
- inovação.
- empresa em aprendizagem?.
- Conhecimento.
- saber (know how).
Marketing – qual o modo de marketing a usar; financiamento interno ou externo; caminhar sozinho; parcerias / alianças estratégicas / fusões / aquisições.
4 – Concretização da estratégia:
- Estrutura organizacional será a mais adequada. Tarefas ou processos?
Tarefas – (Vertical) função financeira, comercial, produtiva.
Processos – (transversal) comercial, financeira, produtiva (coach – treinador).
- Politica de gestão – gestão da incerteza, tem que se ter instrumentos para a poder levar p/ frente através da previsão estatística e matemática.
Plano estratégico divide-se em 3 partes:
1 – Analise da estratégia
1.1 – pensamento estratégico.
1.2 – Planeamento estratégico – economia de escala (produzir mais a menos custo) e economia de experiência.
2 – Formulação da estratégia qual a nossa visão, objectivos financeiros ou não que dão indicadores que estão associados.
Divide-se em 4 dimensões: 1º – produtos de mercado que vou abarcar. 2ªinternacionalização antes ou depois do produto acabado. 3º Internacionalização ir ou não para outros mercados estrangeiros. 4ª diversificação do investimento.
Os 2 primeiros são decididos pelos corpos mais baixos enquanto os 2 ultimos são decididos pelos órgãos da administração da instituição.
Desenvolvimento empresarial vai ter que decidir se avança sozinha com rec. Próprios ou fazer outsourcing.
Externamente tem 3 dimensões: 1 Abraço estratégico, 2 Aquisição de outra empresa 3 fusão estratégica.
3 – Organização e implementação da estratégia
- Estrutura organizacional
- Politicas de gestão – são actividades que estão ao serviço das actividades principais.
Cadeias de valor principais/ estratégicas são aquelas que valorizando o produto para o cliente e reduzir o custo da empresa.
Gestão da qualidade total – Total Quality Management (TQM).
PDAC – Planing Doing Acting Controling.
SDAC – Standard Doing Acting Controling
4 – Controlo de gestão
Orçamental
Du pont – vê-se no ponto concreto (é mais financeiramente, rentabilidade).

O FLUXO CIRCULAR DO RENDIMENTO
E A CONTABILIDADE NACIONAL
Os conceitos de PIB e PNB
O conhecimento adequado do nível e evolução da actividade económica de um país ou região requer algum tipo de medida agregada e quantificada do fenómeno em causa. Os dois conceitos mais utilizados de medição da actividade económica a nível agregado são o Produto Interno Bruto (PIB) e o Produto Nacional Bruto (PNB). Começaremos pois este capítulo por uma breve referência ao que se entende por cada um destes dois conceitos, muito próximos entre si, aliás.
O PIB de um dado país mede o valor total dos bens e serviços finais produzidos dentro do território desse país durante um determinado período, por exemplo um ano ou um trimestre. Esses bens e serviços destinam-se ao consumo dos particulares (famílias), podem ser adquiridos pelo Estado, podem servir como bens de investimento ou destinar-se à exportação. Porém, para simplificar a exposição, num primeiro momento consideraremos que os bens produzidos se destinam exclusivamente ao consumo privado (dos particulares ou famílias). O Estado, o investimento e as exportações e importações serão introduzidos mais tarde.
Uma economia produz uma enorme diversidade de bens e serviços, como produtos alimentares, televisores, livros, espectáculos, etc.. Para agregar todos estes bens e serviços tão diversos há necessidade de os exprimir previamente numa unidade de medida comum, habitualmente uma unidade monetária. É assim que o PIB se exprime em escudos, em dólares, ecus (no futuro euros, etc..). Para exprimirmos esses diferentes tipos de bens numa mesma unidade e medida, multiplica-se a quantidade produzida de cada um deles pelo respectivo preço de mercado e a soma dá-nos o valor de toda a produção desse país. Os preços de mercado, resultantes do encontro entre a oferta e a procura, reflectem a valoração que os consumidores atribuem a cada um dos bens (às últimas unidades ou unidades marginais) que eles vão consumir. Por isso, tais preços reflectem de forma adequada quanto a sociedade valora cada um dos bens em termos relativos.
Suponhamos assim que a produção de bens e serviços finais de um país num determinado ano era de:
- 5 toneladas de laranjas, vendidas ao preço de 60 contos a tonelada - 10 bicicletas vendidas a 50 contos cada uma - 40 consultas médicas a 5 contos a consulta
Então nesse caso, o PIB desse país no ano em causa seria de (5x60 + 10x50 + 40x5)= 1000 contos.
De notar aqui dois aspectos salientes no conceito de PIB. O primeiro refere-se ao facto de que os bens e serviços a incluir no PIB são apenas bens e serviços finais. Tal significa que são excluidos do conceito de PIB todas as matérias primas e produtos intermédios produzidos no país, os quais, por definição, se destinam à produção de outros produtos. Como veremos a sua não inclusão destina-se a evitar o fenómeno da dupla (múltipla) contabilização, isto é, que o mesmo bem conte mais que uma vez para efeitos do cálculo do PIB. O segundo aspecto prende-se com a referência produzidos no território desse país. De facto, o PIB inclui todos os bens ou serviços produzidos no país, independentemente dos correspondentes rendimentos gerados serem pertença de entidades residentes no país ou no estrangeiro.
Este último aspecto permite-nos fazer a ponte para outro conceito muito próximo do de PIB que é o de Produto Nacional Bruto (PNB). Por PNB entendemos o valor de todos os bens e serviços finais produzidos num determinado ano pelos residentes num determinado país. Repare-se que neste caso o que conta é o país de residência dos detentores dos direitos sobre os bens produzidos, não o país onde a produção tem lugar.
Assim, o valor dos bens produzidos no país A por residentes do país B entra no PIB do país A mas não no seu PNB, já que vai sim fazer parte do PNB do país B. Voltaremos a este tema mais tarde. Por agora, o que nos interessa realçar é o facto de que aparte a pequena diferença entre os conceitos interno/nacional, o PIB e o PNB servem essencialmente para medir o mesmo tipo de fenómeno e são frequentemente usados de forma quase indistinta para avaliar o nível e a evolução do rendimento de cada país. Enquanto que os livros de origem americana se referem com mais frequência ao PNB, na Europa o conceito mais frequentemente utilizado é o PIB. Ao longo desta obra referir-nos-hemos pois mais frequentemente a este último conceito, tendo presente embora, como dissemos atrás, que é grande o paralelismo entre eles. Saliente-se aliás que os dois conceitos conduzem ao mesmo valor quando tratamos de uma economia fechada, sem relações com o exterior, uma abstracção que é muitas vezes útil para simplificar o tratamento de certos temas num primeiro momento.
As três ópticas de determinação do PIB
Já nos referimos atrás a uma forma de cômputo do PIB/PNB que consiste em somar o valor monetário de todos os bens e serviços finais produzidos nessa economia. Esta forma de abordagem é conhecida pela óptica do produto ou dos produtos finais. Dela se excluem, como referimos, todas as matérias-primas e produtos intermédios que entram no processo produtivo.
Um exemplo simples ajudará a compreender melhor esta questão. Suponhamos que a nossa economia produzia apenas bicicletas, segundo a matriz de produção descrita na figura 1. Neste caso o que consideramos para efeitos de cálculo do PIB é o valor de venda ao público dos velocípedes, mas não o custo dos componentes que entram na sua fabricação, uma vez que o preço final já engloba os custos das fases precedentes.
Figura 1: Produção de bicicletas (valores em contos) Estádio de produção (1)Receitas das vendas (2)Custos das matérias primas ou produtos intermédios (3) = (1) - (2)Valor acrescentado(salários e rendimentos do capital) Aço, borracha, tintasFábricaLoja de bicicletas 60360500 060360 60300140 Conjunto do ciclo produtivo 920 420 500
Como o exemplo ilustra, o preço de venda em cada estádio de produção inclui já todos os custos dos estádios de produção anteriores. Por exemplo o valor das bicicletas à saida da fábrica (linha 2, primeira coluna) incorpora tudo o que está para trás: o custo das matérias primas que a fábrica adquire, tais como aço, borracha, tintas, etc.. mais o custo de produção na fábrica propriamente dita. Da mesma forma, o preço de venda ao público das bicicletas (500, linha 3, primeira coluna) inclui as matérias primas aço, borracha e tintas, o preço da bicicleta à saida da fábrica e os custos de comercialização da loja de bicicletas. Por isso, o produto (valor) criado por essa economia na fabricação de bicicletas é totalmente capturado pelo valor de venda ao público das bicicletas.
Suponhamos agora que para efeitos de cálculo do PIB erradamente se tomavam em consideração também os ciclos intermédios de produção e que se calculava como pseudo PIB as receitas de vendas de todas as unidades produtivas ou seja, 920 (soma da primeira coluna) em vez de tão somente os 500 que valem os produtos finais (bicicletas vendidas pela loja de bicicletas). Um tal erro corresponderia a sobreestimar o PIB do país em causa do montante dos custos das matérias primas e produtos intermédios (segunda coluna) ou seja de (0+60+360=420)/500 = 84%.
A justificação anterior para entrarmos em consideração apenas com o valor dos produtos finais põe em relevo outra perspectiva do problema. É que em vez de medirmos o PIB como o valor da soma dos produtos finais produzidos nessa economia, podemos em alternativa calculá-lo através da soma dos valores acrescentados gerados em cada fase do ciclo produtivo. Como nos mostra o quadro anterior, a contribuição de 500 do sector produção de bicicletas para o PIB pode alternativamente ser obtida como a diferença entre o total das vendas de todas as unidades produtivas (920, total da coluna 1) menos os respectivos inputs em matérias primas e produtos intermédios (420, total da segunda coluna). Mas isso corresponde precisamente ao conceito de valor acrescentado (total das receitas menos os custos das matérias primas e produtos intermédios) neste caso a nível agregado. Ora, em vez de calcularmos o valor acrescentado a nível agregado, podemos obtê-lo como a soma dos valores acrescentados das diferentes unidades produtivas (soma da última coluna, 60+300+140=500). A este último método dá-se o nome de óptica do valor acrescentado. Nesta perspectiva o produto ou rendimento nacional (por agora assimilados, mais tarde veremos que pode haver uma pequena diferença entre os dois conceitos) pode obter-se como a soma dos valores acrescentados gerados por cada unidade produtiva, que por sua vez se definem como a diferença entre o valor das suas vendas e o valor das suas aquisições em matérias primas e produtos intermédios.
Temos assim que o PIB tanto pode ser calculado como a soma dos valores dos produtos finais produzidos pela economia como a soma do valor acrescentado por cada sector ou empresa que participa no processo produtivo. O resultado é exactamente igual num caso e noutro .
O valor acrescentado ou o produto criado pela economia têm entretanto de ter alguma finalidade. Em particular, a economia pode ser vista como um circuito económico em que as famílias vendem factores produtivos às empresas (trabalho, terra, imóveis, capital em geral) e compram às empresas os bens por estas produzidos (Figura 2).
(inserir aqui Figura com o fluxo circular do rendimento)
As famílias vão assim ser remuneradas pelos factores produtivos que põem à disposição das empresas. Mas essas remunerações de factores produtivos hão-se corresponder precisamente ao valor produzido pela economia, medido como já vimos, seja pelo valor dos bens finais produzidos, seja pelo valor acrescentado por todas as unidades produtivas. Assim o rendimento ou valor acrescentado gerado na economia vai ser repartido sob a forma de salários, rendas pelo aluguer de trerras e imóveis, juros pela utilização de capitais e uma parcela remanescente que se designa por lucros. Os lucros são os rendimentos que sobram depois de a empresa pagar com as suas receitas de vendas todos os seus custos de produção. Os lucros (distribuidos ou retidos na empresa) podem também ser interpretados como a remuneração dos capitais investidos pelos accionistas na empresa. Assim chegamos a uma terceira óptica de cálculo do PIB. Trata-se da óptica do rendimento que nos diz precisamente que o PIB ou valor acrescentado criado pela economia há-de ser repartido sob a forma de e é portanto igual à soma dos rendimentos do trabalho (salários) e dos rendimentos do capital sob a forma de rendas, juros e lucros.
Retomemos o exemplo anterior das bicicletas que podemos sintetizar em três estádios de produção: a produção de aço, borrachas e tintas, a fábrica de bicicletas que compra esse aço, borracha e tintas e a loja que compra as bicicletas já prontas e que em seguida as vende. Admitamos as seguintes contas de resultados (muito simplificadas) de cada uma dessas unidades produtivas:
Figura 3: Demonstração de resultados da produção de aço, borracha e tintas:
Receitas Custos de exploração Vendas de aço, borracha e tintas 60 Total 60 Matérias primas: 0Rendimentos distribuidos: Salários pagos 35 Juros de empréstimos 5 Rendas do aluguer de instalações 10 Lucros 10 Total 60
Figura 4: Demonstração de resultados da fábrica de bicicletas:
Receitas Custos de exploração Bicicletas vendidas 360 Total 360 Compras (aço, borracha, tintas) 60Rendimentos distribuidos: Salários pagos 200 Juros de empréstimos 30 Rendas do aluguer instalações 10 Lucros 60 Total 360
Figura 5: Demonstração de resultados da loja de bicicletas:
Receitas Custos de exploração Vendas de bicicletas 500 Total 500 Bicicletas compradas à fábrica 360Rendimentos distribuidos: Salários pagos 60 Juros de empréstimos 25 Rendas do aluguer instalações 15 Lucros 40 Total 500
Como se calcula então o PIB desta economia composta por estas três unidades produtivas, a produção de aço, borracha e tintas, a fábrica de bicicletas e a loja de bicicletas, na óptica do rendimento? Os rendimentos gerados e distribuidos por cada unidade produtiva correspondem à soma dos salários, juros, rendas e lucros. Repare-se que em cada caso os rendimentos criados são exactamente iguais ao valor acrescentado, já que eles igualam a diferença entre as vendas e os custos dos produtos intermédios e das matérias primas. De notar que esta igualdade é uma identidade, já que o lucro é uma componente residual que assegura que aquela igualdade seja sempre válida.
No caso da produção de aço, borracha e tintas os rendimentos gerados correspondem exactamente às vendas e ao valor acrescentado, já que não há aquisições de produtos a montante (matérias primas e produtos intermédios). A soma desses rendimentos é pois de 35+5+10+10=120.
No caso da fábrica de bicicletas os rendimentos gerados são de 200+30+10+60=300 o que iguala o respectivo valor acrescentado, calculado como a diferença 360-60=300.
Do mesmo modo, os rendimentos gerados pela loja de bicicletas (60+25+15+40=140) igualam também o respectivo valor acrescentado (500-360). Se agora quisermos calcular o PIB desta economia na óptica dos rendimentos dos factores, teremos:
Salários: 35+200+60= 295 Juros: 5+ 30+25= 60 Rendas: 10+ 10+ 15= 35 Lucros: 10+ 60+40= 110
Rendimento Nacional: 500
Este valor é, como mostrámos atrás, o mesmo quer da soma dos valores acrescentados quer do valor do produto final criado, neste caso o valor de venda das bicicletas. Confirma-se pois a igualdade das três ópticas de cálculo do PIB, a óptica do produto final, do valor acrescentado e a óptica do rendimento.
As Contas Nacionais
Uma vez assente que o PIB/PNB pode ser calculado através das três ópticas, produto final, valor acrescentado ou pela soma dos rendimentos gerados dos factores, vamos ver agora mais em detalhe como na realidade são calculdadas/apresentadas as contas nacionais. Isto significa que vamos acrescentar realismo ao cenário anterior simplificado que nos guiou no sub-cqapítulo anterior. Começaremos pela óptica do produto.
Como referimos atrás, os bens produzidos numa economia podem ser consumidos pelas famílias ou particulares, adquiridos pela Administração Pública (Estado), podem ser aplicados como bens de investimento ou ser exportados para outros países. Porém, ao mesmo tempo que exporta, cada país importa igualmente um certo volume de bens e serviços. Esses bens importados podem ser bens finais mas também matérias primas e bens intermédios que são utilizados na produção de bens finais. Então, na óptica do produto, produtos finais ou despesa, o valor do PIB calcula-se como a soma do consumo público (C), do consumo público (G), do investimento (I) e das exportações (X). A estas há porém que retirar o volume de importações que contribuiu para gerar cada um desses fluxos de bens e serviços, M no total. Temos assim que:
PIB = C + G + I + X - M
Na óptica do valor acrescentado, o PIB exprime-se a nível agregado como a soma do valor acrescentado gerado pelos diferentes sectores da economia, sector primário, sector secundário (indústria) e sector de serviços. A desagragação pode ser mais ou menos detalhada, conforme o grau de sofisticação do aparelho estatístico do país em causa. Por exemplo, normalmente trata-se separadamente o sector administração pública; o sector primário pode ser desagregado por exemplo em agricultura, silvicultura e pescas; o sector industrial pode ser desagregado em indústrias extractivas (faz parte do sector primário???), indústrias transformadoras e construção, a qual ainda pode ser separada em obras públicas, construção residencial e construção não residencial; os serviços podem igualmente ser desagregados em diferentes componentes, tais como transportes, comércio, etc..
Finalmente, na óptica do rendimento, mantém-se essencialmente a perspectiva mencionada anteriormente, da soma das componentes do rendimento salários, rendas, juros e lucros.
Dado o volume de informação requerida para elaborar as contas nacionais nas três ópticas, a maior parte dos aparelhos estatísticos não estão em condições de apresentar as contas nas três ópticas. A mais utilizada é a óptica do produto ou despesa. Vamos por isso ver algumas considerações suplementares sobre as componentes da despesa.
As componentes do PIB na óptica da despesa
O consumo privado
A componente da despesa mais importante é o consumo privado ou consumo das famílias. Ele representa por si só, cerca de dois terços do PIB. O consumo privado inclui as compras em bens e serviços correntes e bens de consumo duradouro como electrodomésticos ou automóveis, mas não o investimento em casas por exemplo, que é incluido na rubrica investimento em construção. Um aspecto que merece uma referência particular diz respeito ao consumo dos turistas, ou de uma forma mais genérica, dos não residentes no país.
Em teoria os turistas que vêm visitar o país cosomem muitos bens produzidos pelas unidades produtivas do país, logo o consumo dos turistas faz parte do conceito consumo doméstico. Porém, se assim for, as receitas provenientes do turismo não podem ser contabilizadas como exportações, caso contrário, entrariam duas vezes no cômputo do PIB. Ao invés, os gastos dos nacionais no estrangeiro não deverão entrar no cômputo do PIB, já que eles não consomem bens produzidos pelas undidades produtivas do país de origem. Porém, na prática, muitos institutos de estatística usam como conceito de consumo privado um conceito nacional em vez de domético, isto é, não incluem o consumo dos turistas no consumo privado dos residentes e vão depois incluir tais despesas na componente exportações de serviços, concretamente, na componente exportações de turismo. Para serem consistentes, os institutos de estatística que adoptam o critério nacional em vez de doméstico para o consumo privado, têm de incluir as despesas efectuadas pelos nacionais no estrangeiro na rubrica consumo privado (de novo conceito nacional). Em conformidade, essas despesas aparecem depois incluidas na rubrica importações de turismo.
Em ambos os casos chegamos ao mesmo resultado na determinação do PIB. Num caso, conceitos coerentes domésticos, as receitas dos turistas que nos visitam entram no consumo privado mas não nas exportações. Ao invés, os gastos dos nacionais no estrangeiro não entram no consumo privado. No outro caso, os gastos dos turistas não entram no consumo privado mas sim nas exportações. Neste caso, as despesas dos nacionais no estrangeiro entram no consumo privado nacional, mas também ao mesmo tempo nas importações de turismo.
O investimento
O conceito de investimento corresponde a um aumento do stock de capital da economia. Para isso acontecer, é necessário que uma parte das possibilidades de produção da economia seja destinada a produzir bens de capital em vez de bens de consumo. Esses aumentos do stock de capiatl vão por sua vez permitir aumentar as possibilidades de produção futura dessa economia.
O investimento consiste no acréscimo do stock de bens de capital de edifícios (investimento em construção), equipamentos (investimento em bens de equipamento) e stocks ou existências durante um determinado período. O investimento em construção e bens de equipamento designa-se por formação de capital fixo. Assim, o investimento é a soma da formação de capital mais a variação de existências ou stocks.
Há no entanto que chamar a atenção para o seguinte. O conceito macroeconómico de investimento não coincide com o conceito popular de investimento. Por exemplo, quando alguém diz que investiu a sua poupança em acções ou obrigações, essa aquisição não implica um aumento do stock de capital da economia, mas tão só uma aplicação financeira. Há um activo finaceiro que muda de mãos, mas não um aumento do potencial produtivo da economia. Logo, essa operação não se traduz em qualquer investimento na perspectiva macroeconómica. O mesmo acontece se essa pessoa comprar uma casa já existente, uma casa em segunda mão. Neste caso, a casa muda de dono, mas o stock de habitações permanece inalterado, logo não há lugar a qualquer investimento na óptica macroeconómica. Dieferente é o caso quando a pessoa em vez de comprar uma casa em segunda mão, aplica o mesmo dinheiro na construção de uma casa nova. Neste caso, o stock de casas aumentou, e esse gasto da pessoa constitui de facto um genuino investimento no sentido macroeconómico.

Questão 9
Calculemos o PIB que é valorizado a preços de aquisição.
O valor acrescentado está avaliado a preços base e sabemos que o PIB é avaliado a preços de aquisição porque as componentes da despesa estão avaliadas a preços de aquisição, devemos então somar ao PIB os impostos menos os subsídios aos produtos.
PIB = VAB mais impostos –subsídios aos produtos
PIB = 984450-10000 = 974450

Questão 10

Calculemos o PIB que é valorizado a preços de aquisição:
PIB a preços de aquisição = Remunerações + Excedente Bruto de Exploração + Impostos - Subsídios à Produção e à Importação
Como o PIB é avaliado a preços de aquisição, é necessário somar todos os impostos que não estão contabilizados nas remunerações e no excedente bruto de exploração e que são componentes do preço de aquisiçao, que são todos os impostos à produção e à importação. Devemos também subtrair os subsídios à produção e à importação.

PIBa preços de aquisição=38563+32162+10102=80827

Calculemos os rendimentos primários líquidos pagos ao Resto do Mundo (RM), como é uma grandeza líquida, resulta de uma diferença; neste caso é a diferença entre os rendimentos primários pagos ao RM e os Rendimentos primários recebidos do RM.

Rendimentos primários líquidos pagos ao RM = Rendimentos primários pagos ao RM - Rendimentos primários recebidos do RM

Por outro lado, os rendimentos primários recebidos e pagos ao RM distinguem o PIB do PNB ou Rendimento Nacional (RN):

RN = PNB = PIB - Rendimentos primários pagos ao RM +Rendimentos primários recebidos do RM

Ou ainda, resolvendo a equação em ordem aos Rendimentos líquidos pagos ao Resto do Mundo:

Rendimentos primários pagos ao RM - Rendimentos primários recebidos do RM= PIB-PNP
Rendimentos primários líquidos pagos ao RM = PIB-PNP
Rendimentos primários líquidos pagos ao RM = 80827-80479
Rendimentos primários líquidos pagos ao RM =348


Questão 11

11.1 Cálculo do PIB para o período 1995-2001 segundo as ópticas do produto, da despesa e do rendimento

Cálculo do PIB para o periodo de 1995-2001 segundo as ópticas do produto, da despesa e do rendimento.

Cálculo do PIB pela óptica do produto
O PIB é o valor da produção realizada no território económico de dado país durante um ano. Com são as empresas as responsáveis pelas operações de produção numa economia é lógico que os dados utilizados para calcular o PIB tenham por base a produção das empresas de um país. Se o cálculo do PIB se basear nos valores da produção das empresas diz-se que está a ser calculado pela óptica do produto:

produto = soma dos valores acrescentados das empresas da economia

Mas o PIB está valorizado a preços de aquisição, a preços que incluem os impostos sobre os produtos e excluem os subsídios sobre produtos, é preciso ter em atenção se os valores acrescentados têm estes em atenção para se estabelecer a relação entre o PIB e os valores acrescentados.
Os valores acrescentados estão avaliados a preços base, por isso é preciso somar os impostos e diminuir os subsídios sobre os produtos:

PIB = valor acrescentado + impostos sobre produtos- subsídios aos produtos

Cálculo do produto pela óptica do produto 1995 1996 1997 1998(P) 1999(P) 2000(P) 2001(P)
+ valor acrescentado a preços base 70292 74844 80791 87158 92813 99798 106169
+ impostos líquidos de subsídios sobre os produtos 10535 11386 12223 13804 15217 15956 16548
= PIB a preços de aquisição 80827 86230 93014 100962 108030 115546 122978
discrepância estatística -209 261

Vamos agora calcular o PIB pela óptica da despesa. Tenhamos em conta que as componentes da despesa, intermédia ou final estão valorizadas a preços de aquisição. O PIB está valorizado a preços a de aquisição.

Cálculo do produto pela óptica da despesa 1995 1996 1997 1998(P) 1999(P) 2000(P) 2001(P)
+consumo final 66225 70997 75838 81900 88648 94812 100374
+formação bruta de capital 19623 20907 24376 27975 30585 33703 34578
+exportações de bens e serviços 24433 25731 28291 31136 32089 36536 38065
- importações de bens e serviços 29454 31405 35491 40049 43292 49505 50039
= PIB a preços de aquisição 80827 86230 93014 100962 108030 115546 122978

Tenhamos em conta que a formação bruta de capital é igual à formação bruta de capital fixo mais a variação de existências mais aquisições líquidas de cessões de objectos de valor:

Cálculo da formação bruta de capital 1995 1996 1997 1998(P) 1999(P) 2000(P) 2001(P)
+formação bruta de capital fixo 18457 20123 23772 27126 29462 32656 33497
+variação de existências 1026 638 482 724 974 871 927
+aquisições líquidas de cessões de objectos de valor 140 146 122 125 149 176 154
=formação bruta de capital 19623 20907 24376 27975 30585 33703 34578

Vamos agora calcular o produto pela óptica do rendimento:

Cálculo do produto pela óptica do rendimento 1995 1996 1997 1998(P) 1999(P) 2000(P) 2001(P)
+remunerações 38563 41367 44585 48266 52092 x x
+impostos menos subsídios à produção e importação 10101 10804 11794 13145 14323 x x
+excedente bruto de exploração 32163 34059 36635 39551 41615 x x
=PIB a preços de aquisição 80827 86230 93014 100962 108030 115546 122978

11.2. Cálculo da Despesa Interna (DI) da economia para o período 1996-2001

A despesa interna é a despesa em bens realizada pelos agentes da nossa economia:

Despesa Interna= Consumo Privado+Consumo Público+Investimento

Consumo Final = Consumo Privado+Consumo Público

O investimento é igual à formação bruta de capital


Cálculo da despesa interna 1995 1996 1997 1998(P) 1999(P) 2000(P) 2001(P)
+consumo final 66225 70997 75838 81900 88648 94812 100374
+formação bruta de capital 19623 20907 24376 27975 30585 33703 34578
=Despesa Interna 85848 91904 100214 109875 119233 128515 134952

11.3 Cálculo da Despesa Total (DT) da economia para o período 1996-2001.

A despesa total é a despesa em bens realizada pelos agentes em contacto com a nossa economia:

Despesa Total= Consumo Final+Investimento+Exportações

Cálculo da despesa total 1995 1996 1997 1998(P) 1999(P) 2000(P) 2001(P)
+consumo final 66225 70997 75838 81900 88648 94812 100374
+formação bruta de capital 19623 20907 24376 27975 30585 33703 34578
+exportações de bens e serviços 24433 25731 28291 31136 32089 36536 38065
=Despesa Total 110281 117635 128505 141011 151322 165051 173017

11. Analise o saldo da balança do Exterior para o período 1995-2001
Em primeiro lugar devemos calcular o referido saldo.

Saldo da Balança do Exterior=Exportações –Importações

Saldo da balança do exterior 1995 1996 1997 1998(P) 1999(P) 2000(P) 2001(P)
+exportações de bens e serviços 24433 25731 28291 31136 32089 36536 38065
-importações de bens e serviços 29454 31405 35491 40049 43292 49505 50039
=Saldo da balança do exterior (SBEXT) -5021 -5674 -7200 -8913 -11203 -12969 -11974

A partir do quadro acima, podemos constatar que o saldo é sempre negativo (défice), ou seja a nossa economia importa mais do que exporta no período considerado. Por outro lado, o défice aumenta em todos os anos (1996, 1997, 1998, 1999, 2000) excepto em 2001, em que diminui.
Se quisermos analisar de forma mais rigorosa a evolução do défice, em cada ano, e para o período, devemos calcular as taxas de crescimento simples do défice e a taxa média de crescimento do défice.

Evolução do défice da balança do exterior 1995 1996 1997 1998(P) 1999(P) 2000(P) 2001(P)
=défice da balança do exterior -5021 -5674 -7200 -8913 -11203 -12969 -11974
Taxa de crescimento simples anual do défice da balança do exterior (rSBEXT)* 0.13 0.27 0.24 0.26 0.16 -0.08
Taxa de crescimento média do saldo (rmSBEXT)** 0.16
*, ** apresenta-se a seguir as fórmulas utilizadas para o cálculo das respectivas taxas de crescimento:


A partir do quadro acima, podemos constatar que em 1996 o défice cresceu 13%; no ano seguinte, 1997, o crescimento do défice sofreu uma aceleração, a taxa de crescimento do défice de 1997 foi de 27% tendo aumentado relativamente à taxa do ano anterior. Já no ano de 1998, o crescimento do défice sofreu um ligeiro decrescimento, a taxa de crescimento do défice de 1998 foi de 24% tendo decrescido relativamente à taxa do ano anterior. A taxa de crescimento do défice de 1999 é de 26% tendo aumentado ligeiramente relativamente à taxa do ano anterior o que significa uma ligeira aceleração do crescimento do défice para 1999. Em 2000, houve uma forte desaceleração do crescimento do défice, a taxa de crescimento do défice foi de 16% contra 26% do ano anterior. Em 2001 houve uma inversão do crescimento do défice, a taxa de crescimento do défice é negativa, -8%. Tal significa que houve uma redução do défice neste ano de 2001.

11.5 Analise o grau de abertura da economia no período considerado

Tenhamos em conta a fórmula do grau de abertura : (X+M)/PIB, é a proporção das exportações mais importações no PIB. Se expressarmos o grau de abertura em percentagem a fórmula anterior vem multiplicada por 100.

Para o cálculo do grau de abertura precisamos dos valores das exportações, das importações e do PIB.





unid: 1milhão de euros 1995 1996 1997 1998 1999 2000(P) 2001(P)
(1) +exportações de bens e serviços 24433 25731 28291 31136 32089 36536 38065
(2) +importações de bens e serviços 29454 31405 35491 40049 43292 49505 50039
(3)=(1)+(2) =exportações+importações 53887 57136 63782 71185 75381 86041 88104
(4) PIB a preços de mercado 80827 86230 93014 100962 108030 115546 122978
(5)=(3)/(4) Grau de Abertura 0.67 0.66 0.69 0.71 0.70 0.74 0.72


Da análise da última linha do quadro, podemos concluir que o grau de abertura da nossa economia aumentou no período considerado.

11.6 Determine os rendimentos primários recebidos do RM para idêntico período.
Tenhamos em conta as componentes dos rendimentos primários recebidos do RM:

Rendimentos primários recebidos do RM = remunerações recebidas do RM + impostos sobre a produção e a importação recebidos do RM + subsídios recebidos do RM + rendimentos de propriedade recebidos do RM

unid: 1milhão de euros 1995 1996 1997 1998(P) 1999(P) 2000(P) 2001(P)
+remunerações recebidas do RM 120 115 126 154 147 x x
+impostos sobre a a produção e importações recebidos do RM 0 0 0 0 0 x x
+subsídios recebidos do RM 614 596 545 541 546 x x
+rendimentos de propriedade recebidos do RM 3123 3361 3497 3989 3975 x x
=rendimentos primários recebidos do RM 3857 4072 4168 4684 4668 5898 6497

11.7 Determine os rendimentos primários pagos ao RM para idêntico período

Tenhamos em conta as componentes dos rendimentos primários pagos ao RM:

Rendimentos primários pagos ao RM = remunerações pagas ao RM + impostos sobre a produção e a importação pagos ao RM + subsídios pagos ao RM mais rendimentos de propriedade pagos ao RM

unid: 1milhão de euros 1995 1996 1997 1998(P) 1999(P) 2000(P) 2001(P)
+ remunerações pagas ao RM 64 78 101 84 119 x x
+ impostos sobre a produção e importações pagos ao RM 779 615 691 689 675 x x
+ subsídios pagos ao RM 0 0 0 0 0 x x
+ rendimentos de propriedade pagos ao RM 3362 4093 4707 5424 5559 x x
= rendimentos primários pagos ao RM 4205 4786 5499 6197 6353 8441 9788

11.8 Determine o PNB para idêntico período
O Rendimento Nacional quantifica o produto criado pelas unidades residentes nacionais num determinado período. Para o seu cálculo, devemos somar ao PIB os rendimentos primários recebidos do resto do mundo e subtrair os rendimentos primários pagos ao resto do mundo.




unid: 1milhão de euros 1995 1996 1997 1998(P) 1999(P) 2000(P) 2001(P)
+ PIB 80827 86230 93014 100962 108030 115546 122978
+ rendimentos primários recebidos do RM 3857 4072 4168 4684 4668 5898 6497
+ rendimentos primários pagos ao RM 4205 4786 5499 6197 6353 8441 9788
= Rendimento Nacional 80479 85516 91683 99449 106345 113003 119687